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domingo, 29 de janeiro de 2012

Na melhor das hipóteses

No Km 17 (próximo a Codó), em blitz montada pela polícia militar, nesse sábado, um soldado esperava a passagem de veículos com pistola em punho.

Provavelmente, o brinquedo coreano não estava engatilhado e tinha agulha hipodérmica.

Caixa de pedidos

“Caixa. A vida pede mais que um banco”.

É verdade.

Pede caixa alta para entrar e caixão de madeira para poder sair.

O craque (dois)

Zé Roberto, o artilheiro das Alagoas, foi dessas excrescências do futebol.

Pesadão e desengonçado, tinha “faro” para perder gols incríveis. E marcar muitos por puro oportunismo.

Era comum a bola bater nele – canela, ombro ou cabeça – e ir morrer na rede adversária.

E de gol em gol o “craque” se tornou artilheiro no Moto Clube. A torcida que o xingava pelas perdas, o glorificava um segundo depois.

Um dia a “sorte” do ex-ajudante de oficina mecânica foi embora, e o o mandou para time das Alagoas.

No caminho de volta levou fim de carreira e anonimato.

O craque

Na década de oitenta, o Moto Clube de São Luís buscava um artilheiro para resolver a falta de gols da equipe.

Muitos “planos”, pouco dinheiro, os dirigentes foram bater em Maceió.

Procura daqui e dali, os “olheiros” apresentam a eles “um rapaz que joga bola”.

A princípio, não ficaram entusiasmados com o que viram. Voltar de malas e cuias era pior; era enfrentar a ira da torcida do “Papão do Norte”.

E eis que o Moto apresenta ao mundo o “craque” Zé Roberto, o centroavante artilheiro das Alagoas.

O “rapaz que joga bola” trabalhava em oficina mecânica, onde passava os dias de martelo em punho e a arrancar calhas de pneus de caminhão.

A imprensa esportiva calada. A torcida, também.