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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O outro lado do medo


“Vigilantes realizam ato de protesto na Deodoro contra a insegurança pública”.

Se eles, armados, estão inseguros, imagine quem passa a todo instante pela frente do cano.

Déjà-vu

Não importa o que eles digam, as propagandas políticas soam como imenso clichê de frases e ideias.

Não fosse pelo sorriso no final da peça publicitária do PCdoB, o palavrório de Flávio Dino soaria arrancado das memórias do MDB ou da Arena. E só!

Joelhaço

O ex-governador José Reinaldo Tavares está no estaleiro.

Em acidente doméstico, no início da semana, fraturou um dos joelhos e foi submetido à cirurgia.

Como o plano de saúde não queria arcar com as despesas da intervenção, sob argumento de falta de carência, Tavares recorreu à Justiça.

Imagine se o troço ocorre com o meu joelho ou o seu.

Catatônicos

Ouvi esta semana de político próximo ao Executivo estadual:

“Exceto pelo desempenho dos secretários Ricardo Murad (Saúde) e Max Barros (Infraestrutura), o governo demonstra padecer de catatonia. Com a retração de verbas orçamentárias, e falta de criatividade, os outros (secretários) estão condenados ao ostracismo ou à degola. Até o prefeito de São José de Ribamar (Gil Cutrim) passa melhor imagem de realizações e eficiência”.

Catatonia. Forma de esquizofrenia que apresenta uma alternância entre períodos de passividade e de negativismo e períodos de súbita excitação (escreve o Houaiss).

Galvanites

“Esse time tem reforço brasileiro!”.

De Galvão Bueno, no início de Brasil e Argentina, referindo-se aos jogadores Montillo e Guiñazúque, que jogam em times brasileiros.