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sábado, 19 de janeiro de 2013

Adeus às traças

Cerca de 1,7 milhão de habitantes de São Luís pega “ferries” a cada ano, em viagem rumo à Baixada Maranhense.

Desconfio que pelo menos a metade deles fique por lá.

A enfrentar o mar, e ter que esperar maré de sorte, nem vale a pena ficar em ilha onde, quem não muito se abaixa, chuva de estragos consegue ter.

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Depois do alerta da governadora Roseana Sarney para que os secretários encolham o verbo e estiquem a verba, um punhado deles passa as noites em claro ao lado da tabuada.

Por segurança, o secretário Aluísio Mendes saiu à frente.

Decidiu cuidar primeiro dos cálculos renais.

A conta? Não é da sua conta.

O bode e os galeguinhos

“Sabe-se que a corrupção no Brasil extrapola qualquer parâmetro. Mas, ao ver um bode na entrada de uma casa humilde, como guardião, de uma empresa de fachada, arapuca armada para receber dinheiro público, é impossível não gargalhar.

Só mesmo a pilhéria para aguentar tamanho acinte. E, esse senhor será o futuro presidente da Câmara dos Deputados do Brasil.

Um dos símbolos do nordeste, o bode não merecia estar metido nessa".


* De Luiz Thadeu Nunes e Silva, de São Luís, no Painel do Leitor da Folha de S.Paulo de quinta-feira, 17.

O bode a que ele se refere “guarda” a sede da Bonacci Engenharia, empreiteira de Aluizio Dutra de Almeida, ex-assessor de confiança do gabinete do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e provável futuro presidente do órgão.

O animal atende pelo apelido de “Galeginho”.

Bloco da pindaíba

São Luís não está só no “chega pra lá” ao desfile carnavalesco deste ano.

Florianópolis (SC) e pelo menos mais dez cidades país afora – a maioria de São Paulo – querem saber de mamar, não de Momo.

Ganha estátua em praça pública quem descobrir quem escondeu a garrafa para o beber não faltar.