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quarta-feira, 20 de junho de 2012

À procura de um nome


450 mil estudantes do Maranhão não têm nome do pai na certidão de nascimento.

Devem ter sido concebidos em nome do Espírito Santo, amém!

Rio+20


Escovar os dentes com a torneira fechada; não deixar o chuveiro ligado ao passar sabão; não atirar lixo às ruas; evitar levar o carro semanalmente a lava-jatos.

Caso metade da população adotasse essas práticas, o Brasil não precisaria derrubar muro em favela para que o prefeito de Nova Iorque visse o mar.

Depois desse, só mais 19 favores de estado.

Lambanças ecológicas


Fazer xixi durante o banho é uma soluções “originais” para salvar o planeta, deixou escapar a Rio+20.

Por analogia, entende-se que quem urina ou defeca em público não necessariamente pratica atos obscenos. Ao contrário, deveria ser visto como benfeitor da humanidade por economizar milhões de litros d´água das escassas reservas hídricas mundiais.

Aqui no Brasil o pessoal é craque em mostrar a genitália em público, e não só durante o Carnaval. No caso do xixi, a desculpa habitual é a inexistência de banheiros químicos.

O assunto é controverso e rende litros de cerveja.

O advogado Alexandre Lopes, do respeitado escritório Evaristo de Moraes, no artigo “Urinar na rua não é necessariamente ato obsceno”, de fevereiro de 2011, descaracteriza a necessidade fisiológica em lugares públicos como atentado violento ao pudor. O crime seria mostrar o órgão sexual com o objetivo de exibição ou de excitamento.

À falta de banheiros químicos ele acrescenta a licenciosidade do poder público em permitir que o comércio informal se instale sem condições mínimas de funcionamento.

Bem, voltemos à salvação do planeta.

A “grande ideia” xixi no banho não foi parida agora. Gisele Bündchen, por exemplo, a defende com unhas e pernas a bem mais tempo.

Nem quero imaginar o estado dos banheiros que a modelo pisa mundo afora, e o quanto gastam de água para “limpar” a lambança.

E a Rio+20?

Maravilhosamente outra.

O interior a gás

Presença de gás natural já provocou morte no interior do Maranhão.

Por inalação, e não por uso doméstico.

Quanta ironia!

Enquanto uns poucos vão com todo o gás, a maioria nem consegue manter acesso o fogareiro.