Era visita técnica a produtores de frangos caipiras na zona rural de São Luís, mas qual.
O órgão responsável pela cobertura, na falta de foto convincente, nem titubeou: recorreu a galinheiro repleto de aves, e sem vivalma por perto.
A imagem foi parar na internet e redação de jornais, e salvou o dia dos editores.
Os granjeiros até hoje não engolem a "galinhada", soube.
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domingo, 3 de junho de 2012
Os muito felizes
Casamento deixa as pessoas mais felizes, diz estudo da Michigan State University.
Estranhamente, a pesquisa entra no contraditório ao admitir: o viver a dois não aumenta o nível de satisfação dos casais.
Qualquer estudo sobre o comportamento da sociedade atual deve ser visto com redobrada desconfiança. A época é de relações descartáveis – de amizades a relacionamentos.
Casamento deixa as pessoas mais felizes.
Sei não! No próximo prometo observar o quanto minhas dívidas e aflições deixarão mais sorridente a sem sorte.
Estranhamente, a pesquisa entra no contraditório ao admitir: o viver a dois não aumenta o nível de satisfação dos casais.
Qualquer estudo sobre o comportamento da sociedade atual deve ser visto com redobrada desconfiança. A época é de relações descartáveis – de amizades a relacionamentos.
Casamento deixa as pessoas mais felizes.
Sei não! No próximo prometo observar o quanto minhas dívidas e aflições deixarão mais sorridente a sem sorte.
A bomba-relógio
É bem possível que após o 8 de Setembro ordenem operação desmonte do “Relógio dos 400 Anos”.
A ideia não é de todo má.
Aquele cronômetro passa a mim a impressão de bomba-relógio em contagem fatal. A qualquer instante a ilha irá pelos ares ou submergir de encontro aos castigos de Ina.
Caso desconheçam o que fazer com o troço, vai sugestão.
A 25 de Março adora exemplares de mau gosto disfarçados em “modernidade”.
A ideia não é de todo má.
Aquele cronômetro passa a mim a impressão de bomba-relógio em contagem fatal. A qualquer instante a ilha irá pelos ares ou submergir de encontro aos castigos de Ina.
Caso desconheçam o que fazer com o troço, vai sugestão.
A 25 de Março adora exemplares de mau gosto disfarçados em “modernidade”.
Memória apagada
São Luís recebeu em 1922 um obelisco a marcar o tricentenário da cidade “fundada” por franceses. A homenagem chegou dez anos depois.
Lia-se no monumento erguido na Praça Pedro II, em frente ao prédio onde funciona hoje a prefeitura: “Yves d´Vreux, Rasilly, La Ravardière e Claude d´Abbeville. 8 de Setembro de 1612”.
Os capuchinhos Yves d´Vreux e Claude d´Abbeville vieram na expedição francesa ao Maranhão e também cuidaram dos registros da viagem.
François de Rasilly era sócio de Daniel de La Touche, o Senhor de La Ravardière, e suposto fundador de São Luís (voltarei a esse assunto em outra ocasião).
O historiador maranhense Carlos de Lima, morto em 2011, fala do obelisco em seu “Caminhos de São Luís”. É outro, contudo, o ano que Lima anota nos dizeres do marco: 1922.
Na Praça Pedro II não há nem rastro do monumento.
O Instituto Municipal da Paisagem Urbana (Impur), em 2008, anunciava a reforma da Praça Gomes de Souza, na Rua Jansen Muller (centro), e a transposição do obelisco para o local.
Nem um, nem outro.
Carlos de Lima também fez referência aos bustos “desaparecidos” de dois soldados franceses, em bronze, ao lado de Daniel de La Touche. Apenas o do “fundador” ficou em frente ao Palácio La Ravardière. Há outros relatos de sumiços de peças históricas.
É calada aos desvios preservacionistas que São Luís vai “lembrar” o seu quadricentenário?
Sim, lembrar, porque motivo para comemoração não lembro nenhum.
Lia-se no monumento erguido na Praça Pedro II, em frente ao prédio onde funciona hoje a prefeitura: “Yves d´Vreux, Rasilly, La Ravardière e Claude d´Abbeville. 8 de Setembro de 1612”.
Os capuchinhos Yves d´Vreux e Claude d´Abbeville vieram na expedição francesa ao Maranhão e também cuidaram dos registros da viagem.
François de Rasilly era sócio de Daniel de La Touche, o Senhor de La Ravardière, e suposto fundador de São Luís (voltarei a esse assunto em outra ocasião).
O historiador maranhense Carlos de Lima, morto em 2011, fala do obelisco em seu “Caminhos de São Luís”. É outro, contudo, o ano que Lima anota nos dizeres do marco: 1922.
Na Praça Pedro II não há nem rastro do monumento.
O Instituto Municipal da Paisagem Urbana (Impur), em 2008, anunciava a reforma da Praça Gomes de Souza, na Rua Jansen Muller (centro), e a transposição do obelisco para o local.
Nem um, nem outro.
Carlos de Lima também fez referência aos bustos “desaparecidos” de dois soldados franceses, em bronze, ao lado de Daniel de La Touche. Apenas o do “fundador” ficou em frente ao Palácio La Ravardière. Há outros relatos de sumiços de peças históricas.
É calada aos desvios preservacionistas que São Luís vai “lembrar” o seu quadricentenário?
Sim, lembrar, porque motivo para comemoração não lembro nenhum.
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