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quinta-feira, 2 de maio de 2013
Elas não!
Se 80% dos 98 assassinatos ocorridos em São Luís, em abril, tiveram ligação com o tráfico de drogas – segundo informa a polícia –, é esperar que as mortes de maio não sejam atribuídas a mães e noivas, e ao seu eterno tráfico de influências.
Radicais livres
Dois carros capotaram hoje em pontos distintos de São Luís.
O fato passaria despercebido não fosse a lembrança recente de uma motorista a lançar seu carro na Beira-Mar.
Desde então o ludovicense não para de buscar soluções radicais a trânsito que os órgãos especializados conhecem a fundo, em teoria, mas jamais reconhecem na prática.
Com a bola murcha
Um negócio muito vivo
O número de assassinatos em São Luís caiu. No gosto da imprensa.
Não há um só veículo de mídia na capital que não invista no segmento.
E para satisfazer o público hematófago, não há detalhe dos crimes que deixem escapar – o número de facadas ou tiros, a roupa do defunto, a qualidade do caixão.
Sei de profissionais hoje expertises no novo negócio, e que faturam grana extra com assessoria à família do morto.
Dependendo de quanto estejam dispostos a gastar, internet banda larga ou réplica do bar preferido estarão ao alcance do falecido.
É, pelo visto jaz debaixo de sete palmos a São Luís onde morriam por tédio ou por falta de remédio.
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