Conheço a expressão de menino e até hoje a ela recorro quando quero algo mais pungente que a palavra que não vem.
“O secretário fez o diabo a quatro nos quatro meses em que permaneceu no cargo”.
“Mulher diabólica. Fez... com o marido e, não satisfeita, ordenou sua morte pelo não-pagamento da pensão”.
“Apesar de denúncias da imprensa, o governo faz... com os assalariados”.
“O diabo a quatro” é herança de família.
Não sei de tempo bom ou ruim lá em casa que não a trouxéssemos a tiracolo.
Talvez papai a tenha trazido do seu Ceará ou mamãe do seu Curador.
Só coisa assim a explicar o juntar de dois mundos, e o fazer de outros cinco.
“O diabo a quatro”.Melhor isso que de quatro ao diabo.