- Cuidado com o piseiro!
E onde pisa, advirto.
Piseiro é o chão lambregado por substância pegajosa; Deus te livre do escorregão.
O substantivo era corrente no Maranhão de antanho.
Coisa de interior, quando as palavras vinham do interior das coisas.
Limpar o meleiro? Água, pano de estopa e esfregão.
A modernidade esmagou o piseiro. A esta terra não deixe, não.
Total de visualizações de página
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
A ilha das promessas vãs
Nada – absolutamente nada – foi dito, comentado ou visto de novo nas campanhas para prefeito e vereador em São Luís.
Até os poucos protestos e supostas denúncias enveredaram por clichês. Repetitivos, antigos, somente toleráveis a quem fatura “algum” com a colheita eleitoral.
Projetos e mudanças? Só as traças saberão.
Qualquer esperança tola? Aos que esmolam esperas.
Qual cidade arrancaram do baú de viagem de La Touche?
Não, definitivamente não!
A “nobreza” francesa trouxe algo de mais interessante a mostrar a essa França Equinocial.
O mar levou a ambos e deixou São Luís em mar de histórias e de histórias sem mar.
Tantos candidatos, tantos quantos quatro séculos possam suportar.
Em meio a tantos artifícios, outra ilha, outro reviver dos martírios.
Até os poucos protestos e supostas denúncias enveredaram por clichês. Repetitivos, antigos, somente toleráveis a quem fatura “algum” com a colheita eleitoral.
Projetos e mudanças? Só as traças saberão.
Qualquer esperança tola? Aos que esmolam esperas.
Qual cidade arrancaram do baú de viagem de La Touche?
Não, definitivamente não!
A “nobreza” francesa trouxe algo de mais interessante a mostrar a essa França Equinocial.
O mar levou a ambos e deixou São Luís em mar de histórias e de histórias sem mar.
Tantos candidatos, tantos quantos quatro séculos possam suportar.
Em meio a tantos artifícios, outra ilha, outro reviver dos martírios.
Ponte negra em palácio azul
Tadeu Palácio decidiu agitar de vez a campanha a prefeito.
Valendo-se dos ventos da Baía de São Marcos, abandonou o vermelho e mandou embandeirar em azul a ponte do São Francisco, com destaque para o nome e número de campanha: Tadeu, 11.
A arrumação ficou incompleta.
Metade dá bandeira; a outra metade, não.
No cair da noite descobriram, tarde demais: não há bandeira azul a resistir ao céu negro da ilha.
“O Palácio esqueceu de mandar ligar luz própria”, comentavam nos arredores da ponte.
Valendo-se dos ventos da Baía de São Marcos, abandonou o vermelho e mandou embandeirar em azul a ponte do São Francisco, com destaque para o nome e número de campanha: Tadeu, 11.
A arrumação ficou incompleta.
Metade dá bandeira; a outra metade, não.
No cair da noite descobriram, tarde demais: não há bandeira azul a resistir ao céu negro da ilha.
“O Palácio esqueceu de mandar ligar luz própria”, comentavam nos arredores da ponte.
Assinar:
Postagens (Atom)