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quinta-feira, 19 de abril de 2012

A múmia

Um dono de bar em São Luís, já morto, contava o causo ainda na primeira cerveja, à mão o “atestado da roubalheira”.

Certo dia, ao manusear garrafas de refrigerante, um empregado recebera corte medonho na perna.

Desesperado com a gravidade da ocorrência, um segundo ajudante sequer o esperou. Tratou de arranjar um táxi e rumar com o acidentado a hospital particular.

Educação refinada nas melhores estrebarias de Londres, o homem fica possesso ao encontrar o local entregue às moscas.

O segundo ataque colérico veio com a apresentação da conta.

Durante a conferência do material usado no procedimento, destaca um em especial e brada a plenos pulmões:

- Não pago e não tem quem me faça. O cara foi pro hospital pra se curar e não pra virar múmia.

O motivo da revolta?

Entre outros itens faraônicos o hospital cobrava 80 metros de gaze e outro tanto em ataduras.

E não pagou mesmo.

Solução à vista

Alternativa barata e eficaz a cidades com problemas de pavimentação urbana.

Caso São Luís pense adotá-la, colaboro com 400 metros de fita engomada.

Um metro para cada aniversário.

Só por curiosidade.

Que fim levou o tal do Wikiburacosma?

Pelo visto, caiu no..."Beco Escuro". Ou coisa ainda pior.

Pra lá, pra cá... e nada

Moradores vão à Justiça para poder transitar no Olho d'Água.

A turma do alheio também está desautorizada a transitar?

E os caminhões de mudança e carrinhos de picolé?

Deve ser uma delícia morar em local sem ninguém a buzinar a cada cinco minutos.

E os fiscais da proibição?

Transitam pela praia a pé, bicicleta ou asa delta?

Caçada eleitoral

Há reis a caçar elefantes.

Súditos a perder a memória.

Eleitores que, por não se reconhecerem a caça, perdem-se entre castelos e palácios.

Qual fuga é possível ao cerco dos leões?