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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Pontos de vista

“Não quero ser o mais rico do cemitério”, Steve Jobs.

“Pois eu quero. Desde que vivo e segurando a alça de caixão de um desconhecido”, Reinaldo Barros, agorinha mesmo.

A um passo da eternidade

Estranhíssima essa súbita manifestação de amor por Paço do Lumiar.

No município-quintal de São Luís falta de um tudo. Menos quem queira ser prefeito por nada.

Prometem abdicar salários e sonhos, sono, farras, viagens, amigos e consortes.

E isso tudo por cidade que anoitece a um passo do abismo e amanhece a meio da forca.

“Ajude-me a alumiar os teus passos”, descobriram em carro próximo a São José de Ribamar.

Sorte a do Paço ter, entre tantos aspirantes a prefeito, candidatos assim tão aspirantes.

E ninguém dá cabo

“TV a cabo cresce 50% no estado”.

Vinte e cinco por cento em bobagens, outros vinte e cinco em má qualidade de serviços.

No caso de programa tevê e internet, acrescente mais cinquenta por cento.

Não há vagas

Até 2015, 252 mil funcionários públicos federais conquistarão o direito à aposentadoria.

A notícia não deve alegrar a quem pensa fazer concurso, de olho nas “vagas”.

Milhares serão extintas e outros milhares de servidores não pensam em dar adeus ao trabalho para não sofrer redução salarial.

Em caso de “encosto”, a gratificação por desempenho adquirida ao longo de anos de serviço é reduzida em 50%.

O Ministério do Planejamento reconhece: a opção por não se aposentar é uma tendência no funcionalismo público.

A folha de pagamento do Executivo Federal tem 566 mil servidores ativos, dos quais 80 mil poderiam estar

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