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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Solidários na dor

A prefeitura de São Luís e servidores municipais deveriam sorrir de lamúrias e infortúnios, e afogar as mágoas no Carnaval.  

Se por aqui a situação parece sem solução, o que dizer do Zimbabue, onde o governo só tem em caixa 161 euros, ou 217 dólares.

A extraordinária soma – que no momento representa as reservas cambiais do país africano – foi anunciada na terça-feira, após o pagamento do funcionalismo público. 

“Alguns servidores zimbabuenses devem ser mais ricos que o próprio Estado”, comentou o ministro das Finanças, Tendai Biti. 

E por aqui o funcionalismo dando piti porque receberá os salários de dezembro em três parcelas.

Os fora de série

Em São Luís, falta carro para atendimento na Delegacia do Idoso.

E nas outras?

Idosos, disposição ou carros novos?

Os novos "balaios"

Polícia Federal prende treze fraudadores previdenciários em Caxias, Maranhão.

Que lástima!

Após penca de abortos, morreu a terra morena que pariu Gonçalves Dias e braços para a Balaiada.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Quase imortais

São Luís está a poucas horas da receita da imortalidade.

Visto que é terminante proibido adoecer a quem não dispõe de dinheiro ou plano de saúde, só falta agora os coveiros do município abandonarem pás e covas por atraso de salário.

De jalecos vazios desde novembro, os médicos do Socorrão II saíram na frente.

E o parcelamento de salários anunciado pela prefeitura?

E aquele R$ 1 milhão que não conseguiu levantar o Carnaval, e seria o abre-alas da Saúde? 

Em fevereiro, tudo é hospital?

Cidades invisíveis

Descobrem casa estreitíssima na Madre Deus. Construída sobre o passeio público, mal cabe o morador em pé.

Caso o Crea e a Blitz Urbana percorram meia dúzia de bairros e conjuntos de São Luís, vão flagrar descobertas bem mais interessantes, e em série.

Muros, casas, acréscimos e comércios que engoliram calçadas; escadas de acesso a pavimento superior erguidas sobre o passeio público; esgotos domésticos direcionados a sarjetas; animais a pastar em praças; lixo atirado em qualquer terreno que julguem baldio.

As duas São Luís – a antiga e a “moderna” – continuam inteiramente invisíveis a quem não quer ver.

Passe-partout da folia

São Luís receberá 130 mil turistas no Carnaval.

Difícil não será explicar a esse exército carnavalesco o erro de folia.

Divida-os em “blocos” de 500 brincantes, e veja quantos hotéis serão necessários para hospedá-los.

Ah, o pessoal não virá aqui para dormir!

É, talvez, então, venha acordar a cidade.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O preço da transparência

Dois ou três gatos pingados pregaram cartaz na Câmara em protesto ao “alto” salário dos vereadores ludovicenses.

Esses reclamantes não veem um tostão dentro ou fora da carteira. 

Nenhum deles, vê-se logo, sabe quanto custa a transparência parlamentar de vossas excelências.

E como os sem-salário gostam de perseguir os ex-colegas de infortúnio.

Lembram do vereador eleito que abandonou a Vila Luisão e foi morar em hotel?

Dependesse dos ex, o pobre estaria excomungado ou em acerto de contas com o próprio Luisão no outro mundo.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Para não chorar

A tragédia de Santa Maria deveria desencadear em São Luís atitude bem mais saudável que choros e lamentações.

Há quanto tempo as casas noturnas da capital não passam por inspeção técnica?

Espera-se que a maioria tenha cuidados com a segurança idênticos aos que dedica ao seu público de menor idade.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Santa Maria!

Tarso Genro (PT) lamenta tragédia e promete investigação de “alto nível”  em Santa Maria.

E em São Luís? Vão esperar baixar o nível?

Torcedores

A tragédia dessa madrugada em Santa Maria (RS) me lembrou fato recente ocorrido em São Luís – o daqui sem vítimas, felizmente. Sirva de alerta, então.

Durante jogo no recém reinaugurado Castelão, um torcedor quis ir embora antes do final da partida, mas teve o desejo frustrado.

Ao chegar à saída encontrou o portão fechado, e nada do porteiro.

Conhecedor da “peça”, outro funcionário do estádio sacou o celular do colega. O telefone chamava, chamava, e nada de resposta.

A presepada durou cerca de meia hora. Finalmente o “vigilante” chegou e o torcedor deixou o local, furioso.

Nem é preciso muita imaginação para antever no que se transformaria o estádio em caso de pânico.

Onde estava o porteiro? Vendo o time de coração, lógico!

A casa transparente


Câmara de São Luís está maior e mais cara.

Só mesmo uma casa grande para comportar a chegada de dez novos vereadores e de 52% de reajuste nos vencimentos. 

Pensem no custo de manutenção do aprazível habitat, e verão que eles têm razão.  

A coisa pública vai dar certo. Dê voto de confiança.  

Vossos edis se mostram dispostos a buscar transparência nas atividades parlamentares, revelaram em público.

O quanto mais ou menos transparentes, só a assiduidade em plenário dirá, concorda?

Escangalhados

Os "empreendedores" de São Luís não param de arrancar novidades para diversificar a clientela.

Com a desculpa de que a maquininha passa-cartão está quebrada, muitos bares e restaurantes agora exigem pagamento em dinheiro.

Na ânsia de fugir da taxa da operadora, nem se importam de queda nas vendas.

O golpe prospera. Vá à Litorânea nos finais de semana.

E não esqueça o "tutu" no bolso!

Sempre capazes

"Semu coordena capacitação sobre tráfico de pessoas”, informa portal de notícias de São Luís.

Bem, se a secretaria estadual da Mulher é capaz de tal proeza, imagine a que nível chegou a capacitação do tráfico.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Miséria espacial

Projeto Alcântara Cyclone Space visita a Secretaria de Indústria e Comércio.

Aqui na Terra, até que é fácil explicar o cyclone.

Difícil, mesmo, é justificar tanta miséria em tão pouco space.

Vem ca, totó!

São Luís está sob risco de raiva humana e canina.

Afinal, qual a “surpresa”  na notícia?

Aqui, quando a briga não envolve cachorro doido e grande, o que é raro, a raiva que sobra da política enche IML e milhares de páginas de jornais.

O desafio da capital em 2013 será bater São Paulo em homicídios.

Mais uma mordida...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Os assalariados

É impossível deixar de constatar: 

De todas as “heranças” deixadas pelo prefeito anterior, o salário foi a única “dádiva” a não merecer críticas do sucessor.

O salário-herança do prefeito de São Luís (R$ 25 mil) é o segundo mais alto do país, e só perde para o prefeito de Curitiba (R$ 26.723,13). 

Holanda Júnior está acima do colega paulista Fernando Haddad (24.117,62).

E olha que 12 prefeitos tiveram aumento de vencimentos agora em 2013, segundo levantamento do G1, o saite de notícias da Globo. 

Mesmo com o “fenomenal”  reajuste, o prefeito ACM Neto, de Salvador, subiu a R$ 18.038,10. 

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, só tem direito a R$ 14 mil brutos. 

Coitado!

Clique AQUI pela ver a matéria do G1

Embananados

Facilidade, rapidez e constância das explosões de caixas eletrônicos no estado levam qualquer cidadão sensato a questionar:

As pedreiras trocaram de vez as extrações por dinamite pelo que existe de mais moderno em pás e picaretas?

Nem em final de feira se encontra “bananas”  tão graúdas e baratas.

Loucos por Carnaval

Incomodado com a saraivada de críticas da equipe do prefeito de São Luís, o ex, João Castelo espera bateria de exames de saúde para devolver os petardos em idêntico ritmo.

Só por curiosidade.

bateria do ex-prefeito se apresenta em qual ala do Socorrão I?

Tudo sangue-bom

Vem aí mais uma campanha “Doe seu sangue ao Carnaval”.

A julgar pelo fluxo e refluxo da folia em São Luís, ou o Hemomar vai encher veias com “Sangue de Momo”, ou perceber, tarde demais, que o “folião”  tem puro-sangue de barata.

Com base em estatísticas, há no hemocentro quem defenda plantão carnavalesco no IML.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Lava-roupa suja

A estreia do bloco “Os Sovinas”  agita o Carnaval de São Luís.

Enquanto o povão "dança", meia dúzia balança, balança... e não tira uma moeda da poupança.

A perder de vista

Parece caminho sem volta a quebra do sigilo bancário do ex-prefeito João Castelo.

Nem tudo é o que parece.

Com a pororoca de “quebradeiras”  que se ouve dos quatro cantos do Maranhão, ninguém se surpreenda se o caminho quebrar antes da boca do caixa.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Mate a questão

A 54ª edição da Olimpíada Internacional de Matemática será um desafio e tanto para o Maranhão.
 
Talentos do estado nessa ciência vão tentar provar ao mundo: o “zero”  é maior que um milhão.
 
A intrigante questão foi formulada a partir de anúncio do prefeito de São Luís.
 
O gestor teria R$ 2 milhões para financiar a passarela de Carnaval. Como escolas e blocos se recusaram a desfilar sem cachê, 50% dos recursos foram repassados à Saúde. O prefeito negou esta semana que, de fato, tivesse o dinheiro da festa

 
Se não havia tostão algum, como o "zero" se transformou em R$ 1 milhão e conseguiu socorrer a saúde pública? 


Fim de festa

Nas cidades do Maranhão em que novos prefeitos e prefeitos reeleitos decidiram patrocinar o Carnaval, ambos começam o mandato com popularidade superior a Momo.

E visto que a “quebradeira”  justifica a suspensão da festa em várias delas, é bom que os prefeitos desenterrem outro defunto para assustar a alegria popular na época de homenagens ao padroeiro.

Povo sem Carnaval fica mais triste que bolso vazio.

A travessia

O quê separa São Luís?

Duas pontes, dois destinos.

Qual será o melhor caminho, ou pior, só os próximos 400 anos dirão.

Para quem tem pressa, talvez a resposta chegue até o final de 2013, e pode não ser das melhores. 

Tomara até lá não tenhamos mar vermelho a vencer a nado.
 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Dose cavalar (dois)

"Amigo Fiel” é o tema da Beija-Flor este ano. 

Amigo fiel? Pensava-se que uma condição puxava a outra pelas rédeas, mas não. 

Na escola de Nilópolis deve ser assim:

Amigo deve marchar lado a lado até o fim, mesmo que o fim signifique estar mais distante da amizade que da fidelidade.

Dose cavalar (um)

Parece praga de Ana Jansen.

Depois do pavoroso desfile do ano passado, quando “cantou”  lendas e assombrações do Maranhão, a Beija-Flor foi buscar enredo ainda mais assustador para o carnaval carioca: a origem do cavalo manga-larga marchador.

Não se sabe, por enquanto, em qual ritmo a escola vai entrar na avenida:

Trote, marcha ou galope.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Programa de índio

Alguém precisa avisar nos bairros de São Luís:

As câmeras de videomonitoramento a ser instaladas têm similaridade com a parafernália do Big Brother, mas nem por isso garantem participação no programa ou apelido do Bial.

Quanto menos te olharem, mais sua tribo estará segura.

Remédio amargo

Entendi errado ou o prefeito Holanda Júnior receitou ao secretário Ricardo Murad que cuide apenas da saúde dele e do estado?

Bicho teimoso é político.

Ainda que precise de socorro, a prefeitura vai continuar a alimentar Socorrões e Socorrinhos com o socorro via Facebook.

E o Carnaval, quem socorre?

Mão pra toda obra

Placa encontrada em Balsa Nova, Paraná, próximo a BR-277.

Variantes do tempo

Semana começa com previsão de variação de nuvens no estado.

Que tempos!

Coisa de dois ou três anos, se muito, a única variação que nos importava era a do dólar.

Melhor começar a semana com a cabeça nas nuvens.

A fome não some

Há quem não durma neste estado – e não são poucos –, desde o anúncio do governo de que vai dispor de R$ 500 milhões para erradicar a miséria do Maranhão.

Em rodas de bacanas se especula até mesmo quais serão os muito ricos que irão ajudar os muito pobres a aprender a degustação de queijos e vinhos.

domingo, 20 de janeiro de 2013

O verde em baixa

Leitor do Cuscuz Delivery lembra em comentário a nota anterior: o traje dos garis de São Luís era verde.

Verdade.

Vai ver que no tempo holandês a esperança muda de cor.

Você duvida?

Limpeza fashion

Casa nova, roupa nova.

Já viu o modelo atualíssimo dos macacões de trabalho dos garis de São Luís?

Mais vistoso e fashion, impossível.

Pelo tom abóbora selvagem, percebe-se de longe: alguém da prefeitura quer deixar a cidade limpa.

Com roupa daquelas ninguém nem se percebe que os sinais de trânsito deixaram de funcionar em protesto à saída do ex-prefeito. 

Oxalá esse sol de inverno não cozinhe os operários em banho-maria ou pensem que anteciparam o Halloween.

A história a limpo

A prefeitura promete lavar e desinfetar o centro histórico de São Luís aos domingos.

Caso pretenda remover o fedor de urina e fezes que infecta o local, é prudente encomendar lote farto de Creolina Cruzvaldina.

Peralá! Aos domingos não é histórica a falta d´água no centro?

Fossem outros os tempos, para o banho, água mineral e loção francesa.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Adeus às traças

Cerca de 1,7 milhão de habitantes de São Luís pega “ferries” a cada ano, em viagem rumo à Baixada Maranhense.

Desconfio que pelo menos a metade deles fique por lá.

A enfrentar o mar, e ter que esperar maré de sorte, nem vale a pena ficar em ilha onde, quem não muito se abaixa, chuva de estragos consegue ter.

1 + 1 =

Depois do alerta da governadora Roseana Sarney para que os secretários encolham o verbo e estiquem a verba, um punhado deles passa as noites em claro ao lado da tabuada.

Por segurança, o secretário Aluísio Mendes saiu à frente.

Decidiu cuidar primeiro dos cálculos renais.

A conta? Não é da sua conta.

O bode e os galeguinhos

“Sabe-se que a corrupção no Brasil extrapola qualquer parâmetro. Mas, ao ver um bode na entrada de uma casa humilde, como guardião, de uma empresa de fachada, arapuca armada para receber dinheiro público, é impossível não gargalhar.

Só mesmo a pilhéria para aguentar tamanho acinte. E, esse senhor será o futuro presidente da Câmara dos Deputados do Brasil.

Um dos símbolos do nordeste, o bode não merecia estar metido nessa".


* De Luiz Thadeu Nunes e Silva, de São Luís, no Painel do Leitor da Folha de S.Paulo de quinta-feira, 17.

O bode a que ele se refere “guarda” a sede da Bonacci Engenharia, empreiteira de Aluizio Dutra de Almeida, ex-assessor de confiança do gabinete do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e provável futuro presidente do órgão.

O animal atende pelo apelido de “Galeginho”.

Bloco da pindaíba

São Luís não está só no “chega pra lá” ao desfile carnavalesco deste ano.

Florianópolis (SC) e pelo menos mais dez cidades país afora – a maioria de São Paulo – querem saber de mamar, não de Momo.

Ganha estátua em praça pública quem descobrir quem escondeu a garrafa para o beber não faltar.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O navegador

 Enquanto São Luís sua ao calor holandês, João Castelo curte a aposentadoria de ex-prefeito pela Europa.

Começa o giro por Portugal, onde tudo sabem sobre navegações e naufrágios.

Enquanto descobre o Tejo, revela enfado com a política e diz ser seu “coração uma ilha, a centenas de milhas dali”. 

Sobre o livro de memórias prometido, dele não conseguiram uma nota.
 

Socorro!

"Faltam medicamentos e médicos nos Socorrinhos”, estampa um jornal.

Com o R$ 1 milhão à espera de transferência do Carnaval para a Saúde, vamos torcer que não falte pelo menos uma ambulância para socorrer a verba.

A todo gás

Santo Antonio dos Lopes, Capinzal do Norte, agora Esperantinópolis.

Não importa aonde esburaquem, o Maranhão está deitado em gás natural.

A notícia levanta o ânimo dos investidores. Até agora, nenhuma chama de esperança na economia dessas cidades.

São Luís tem pior sorte.

Maior patrimônio de buracos do estado, por aqui só se sabe dos estouros políticos.

E cada um mais violento que o outro.

E quem não frequenta a cozinha, cozinha.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Aquecimento geral

“Comércio de São Luís está aquecido com a proximidade do Carnaval”, leio em portal de notícias.

O redator, com certeza, tentou relacionar o forte calor e a falta de chuvas a festejo que nem a Momo consegue empolgar. 

Quem sabe se referiu à Cidade Operária ou Cidade Olímpica?

Não, foi São Luís, mesmo. 

Aqui, ultimamente, quem não é bamba, samba. E nem é preciso Carnaval.

Sambou, sambou

A prefeitura bateu surdo e tamborim:

Como não haverá desfile oficial de Carnaval em São Luís, R$ 1 milhão que seria gasto na montagem da passarela será transferido para a Saúde.

Peraí! Não eram R$ 2 milhões?

Vai ver o outro milhão caiu no samba, de véspera, e precisou ser internado no Socorrão I.

Parceiros perfeitos

Ao aceitar ou não o convite do governo do Estado para parceria no Carnaval, o prefeito mostrará a São Luís o quanto está disposto a ceder ou a deter.

Aceite ou não o convite, a prefeitura já entrou em belíssima enrascada.

E sem direito a bis da bateria.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Carnaval desafinado

É sensato concordar com o presidente da Fundação Cultural de São Luís.

Visto que escolas, blocos e brincadeiras carnavalescas se recusam a desfilar por falta de cachê, não há motivo para justificar a montagem da Passarela do Samba.

Com desfile no chão, também não seria sensato suspender o Carnaval de 2013, e aguardar que o cachê retorne das férias?

Ou seria licença sem vencimento?

Cae matando

Pode ser entendida como “empate técnico” a decisão que suspendeu o reajuste de tarifas de águas e esgotos pela Caema.

Por enquanto, os "sapos" não vão poder ajustar contas na pele do consumidor maranhense.

Em compensação, irão continuar impondo a ele a mais longa seca já identificada neste estado. Sem água e hidrômetro, contudo devidamente registrada.

Obras e serviços definidos em Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público, soube-se hoje, acordaram e, diante de tantas pressões, voltaram a dormir

Samba holandês

Com a decisão da prefeitura em não patrocinar o Carnaval de 2013, São Luís descobriu:

Quem até agora não foi expulso da Favela, ou desmancha a Casinha da Roça, ou se arrastará rumo ao Quinto.

O enterro seguirá sem Flor, que qualquer ornamento custa caro.  

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Um lixo só

São Luís tem nova modalidade de roubo.

Os amigos do alheio agora usam caminhão, e aproveitam o descuido de quem vai colocar o lixo porta afora.

Com os moradores trancados em cômodo, fazem a faxina sossegados.
 

O contar da miséria

A herança recebida por grande parte dos novos prefeitos – cidades com serviços públicos sucateados, salário de servidores em atraso e um arsenal de dívidas – deveria por fim a qualquer aventura sobre a criação de mais um penca de municípios no Maranhão, mas não. O assunto deve ser a coqueluche legislativa de 2013.

Entre os criadores de causos por certo há quem pense: a insistência no erro leva à perfeição.

Leva?

Lembra o nome de dos 81 municípios criados em 1991, e o que algum deles produziu de bom?

O bote agora tem maior alcance. Falam em 106 cidades, algumas onde a miséria guarda parentesco com qualquer habitante.

Novos municípios no Maranhão.

Cento e seis novos prefeitos; novecentos e cinquenta e quatro novos vereadores.

Difícil encontrar outro programa de geração de emprego e renda mais eficiente.
 

Sem saída

Caso insistam em acusações mútuas – e abandonem solução sensata e acordada aos muitos problemas de São Luís – governo do Estado e prefeitura estão a caminho de pacto diabólico ou, no mínimo, melancólico.

Há cura para efeito ótico