“Obama manda matar Osama”.
A imprensa mundo afora perdeu a manchete. A brasileira, o rumo.
Como por encanto sumiram os sobressaltos inflacionários, as oscilações do dólar frente ao real, os saltos diários no preço dos combustíveis, os bilhões do Eike Batista, a herança política do Jackson Lago, os náufragos do Itapecuru e do Mearim, a refinaria de Bacabeira, o casamento real inglês e a pneumonia da “presidenta”.
Nem os atentados de 11 de setembro de 2001, recordo, receberam tantas linhas e fotos.
E são tantas as análises sobre o espólio do morto que, desconfio, um dia haverão de o querer vivinho da silva.
Os EUA entregaram ao terror o mártir que precisava.
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