Clínicas médicas de São Luís inventaram método revolucionário para “aumentar” a receita.
Pedem abertamente a funcionários que economizem de materiais de expediente a copos descartáveis.
Nesse caso, a “ordem” vale a quem for beber água ou utilizá-los em procedimentos de limpeza nasal de pacientes.
Atiram fora os restos de soro fisiológico e secreção, e o copo está novo em folha.
Quantas vezes? “Mais de cem, se preciso”, diz a dona de uma clínica.
Há mais.
Serviços gerais, mesmo sem conhecimento, são transformados em atendentes de tesouraria e ficam responsáveis pelo que entra – e quase nunca – sai.
Quem exige cópia do recebimento do pagamento de salário recebe ameaça de avistar o olho da rua mais cedo.
Não há contratos de trabalho e tampouco carteira assinada.
O medo do desemprego os leva a sufocar gritos de socorro.
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