Elas já dominaram o mundo.
Foram veículo preferencial da gente pobre e dos operários.
Para emergentes, sinônimo de status.
Para meninos e meninas, o brinquedo mais querido, o que levava mais longe.
Em 2010, o Comitê dos Transportes e do Turismo do Parlamento Europeu reconheceu o papel da bicicleta como meio essencial de transporte para áreas urbanas.
E o Brasil, que anda na contramão do mundo, trocou suas bicicletas por motos.
Trocou saúde por barulheira e mortes no trânsito.
No interior do Maranhão, aposentaram bicicletas e jumentos.
O peão toca o gado com uma mão na motocicleta, outra no celular.
Diários da motocicleta.
Não, nenhuma vida assim tem diário que valha a pena contar.
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