Governador do Maranhão de 1922 a 1926, Godofredo Mendes Viana chegou ao poder escudado por qualidades de homem de letras, parlamentar e jurista. O estado passava por momento político conturbado.
O início do novo governo frustrou os maranhenses. O principal foco de críticas era a personalidade do governador – um refém de Juveliano Barreto, seu secretário do Interior, e mais tarde figura de proa da oposição.
Disposto a repetir a gestão de Luís Domingues (1910-1914), a quem admirava, contraiu empréstimo de 1,5 milhão de dólares com a companhia norte-americana Ulen & Company – isso com a receita estadual na penúria.
Com os recursos planejava financiar serviços de água, esgoto, luz e tração elétrica para São Luís.
A capital entra na era das melhorias nos serviços urbanos.
É implantada a iluminação elétrica (final de 1924), começam a circular os bondes de tração elétrica no transporte público, e instalado o saneamento básico com abastecimento de água e esgoto no centro.
A oposição aplaude o arrojo das medidas.
Magalhães de Almeida, que o sucedeu, também recorreu a empréstimos externos. Um deles com a Ulen Management Company, subsidiária da
Ulen & Company.
Os próximos governadores foram fiéis aos “exemplos”.
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