Ferros retorcidos, concretos aos pecados, tijolos amontoados, ferrugem, abandono.
Esse é o quadro do aeroporto de São Raimundo Nonato (a 503 quilômetros de Teresina), obra que deveria custar R$ 20 milhões, já consumiu R$ 25 milhões e ninguém sabe quando ficará pronta.
A pista de 1.650 metros de comprimento sequer é apta a receber voos comerciais. A Anac (Agência Nacional da Aviação Civil) só homologa pistas para grandes jatos a partir de 2 mil e 500 metros.
Foi vencedora da licitação uma construtora pequena e desconhecida, em licitação em que a Norberto Odebrecht foi desqualificada.
A obra foi parar na construtora Sucesso, do senador João Claudino, um dos mandachuvas do Piauí e dono do Armazém Paraíba.
O Estado de S.Paulo traz matéria de página sobre o escândalo na edição deste domingo, 4, com chamada de capa.
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