Às vésperas dos quatrocentos anos, São Luís tem qual idade? Média?
Lixo e esgoto às ruas, o mato das áreas públicas aberto a pasto e hospedaria de animais, centenas de cristos reencarnados em mendigos e sem-teto.
Há “Praça do Jumento” nas cercanias da ponte que dedicaram a Tribuzzi.
E o dezembro de águas virá e não lavará a cidade e as tormentas do poeta a cantar cidade de cantaria.
E o dezembro de águas virá.
Não cairão os desmantelos, mas os prédios históricos e a história abandonada nos cortiços.
Qual saúde e paz te deram, ruas inumanas?
Não cairão os muros baixos, a mediocridade, o falso ufanismo da França Equinocial, a cidade reencarnada em alumínio ácido.
E o dezembro de águas virá.
Tomara que setembro também.
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