Milhões de remédios, pouca ou nenhuma cura à vista.
Perderam-se os lambedores, xaropes e vermífugos caseiros, os panariços, as garrafadas, os suadouros, as rezas de espantar mau-olhado em menino verde, os chás de sabugo e de caroço de abacate, o azeite doce, o mastruço com leite.
O paladar engana não. Essa cidreira industrializada é algo entre essência de chulé e o puxar da morte.
Nas farmácias, hipocondríacos em fila de execução. Há “remédios” para quais males? Os do corpo ou do espírito?
No mundo em coma, quanto mais sabida a ciência, maior a profissionalização das doenças.
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