"Não sou comunista, não sou farcista, nem sou covarde. Sou Tenório. Natalício Tenório Cavalcanti de Albuquerque, e tem mais, sou macho".
Do ex-deputado federal e advogado Tenório Cavalcanti, o “Homem da Capa Preta”, lendário político alagoano que se transformou no “Rei da Baixada Fluminense” pela defesa intransigente dos nordestinos que migravam para o Rio.
No início dos anos 50, a polícia fez cerco ostensivo a duas casas de Cavalcanti, após constatada a sua participação no assassinato de um delegado paulista contratado pelas elites de Caxias (RJ) para matá-lo.
O aparato foi desfeito graças à intervenção de políticos como Nereu Ramos, presidente da Câmara, Osvaldo Aranha, ex-ministro da Fazenda, e Afonso Arino, na época deputado e futuro presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).
Tenório Cavalcanti sempre andava com "Lurdinha", uma submetralhadora alemã, presente do general Góis Monteiro.
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