Na década de oitenta, o Moto Clube de São Luís buscava um artilheiro para resolver a falta de gols da equipe.
Muitos “planos”, pouco dinheiro, os dirigentes foram bater em Maceió.
Procura daqui e dali, os “olheiros” apresentam a eles “um rapaz que joga bola”.
A princípio, não ficaram entusiasmados com o que viram. Voltar de malas e cuias era pior; era enfrentar a ira da torcida do “Papão do Norte”.
E eis que o Moto apresenta ao mundo o “craque” Zé Roberto, o centroavante artilheiro das Alagoas.
O “rapaz que joga bola” trabalhava em oficina mecânica, onde passava os dias de martelo em punho e a arrancar calhas de pneus de caminhão.
A imprensa esportiva calada. A torcida, também.
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