A presepada de voltar a sediar uma Copa do Mundo de Futebol deveria custar ao país em torno de R$ 42 bilhões.
Deveria.
A dois anos do evento, o dinheiro torrado até agora ultrapassou R$ 72 bilhões.
Serão doze sedes no Brasil, quando os outros anfitriões tiveram oito.
Após a competição, exceto nos estados do Sul e Sudeste haverá estádios suntuosos e vazios país afora.
O custo de manutenção desses colossos virá dos cofres públicos.
Os gastos com a copa sugerem baita corrupção e mil e um arranjos para favorecimento de “amigos” e aliados políticos.
Não é de hoje que a coisa pública e o esporte se locupletam em longa lista de irregularidades.
Lembra do Panamericano no Rio?
Pois você e eu somos os únicos.
O Pan carioca tinha previsão de desembolso de R$ 400 milhões. Custo final: R$ 3,5 bilhões.
Construída em cima de um pântano, a Vila do Pan está afundando.
O velódromo e complexo aquático Maria Lenk? Abandonados.
Qual o preço de uma Copa do Mundo?
Um ego feminino sem eco.
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