Um dono de bar em São Luís, já morto, contava o causo ainda na primeira cerveja, à mão o “atestado da roubalheira”.
Certo dia, ao manusear garrafas de refrigerante, um empregado recebera corte medonho na perna.
Desesperado com a gravidade da ocorrência, um segundo ajudante sequer o esperou. Tratou de arranjar um táxi e rumar com o acidentado a hospital particular.
Educação refinada nas melhores estrebarias de Londres, o homem fica possesso ao encontrar o local entregue às moscas.
O segundo ataque colérico veio com a apresentação da conta.
Durante a conferência do material usado no procedimento, destaca um em especial e brada a plenos pulmões:
- Não pago e não tem quem me faça. O cara foi pro hospital pra se curar e não pra virar múmia.
O motivo da revolta?
Entre outros itens faraônicos o hospital cobrava 80 metros de gaze e outro tanto em ataduras.
E não pagou mesmo.
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