1º de maio de 1886.
Cerca de 200 mil trabalhadores, organizados pela Federação dos Trabalhadores dos Estados Unidos e do Canadá, entram em greve em Chicago(EUA).
Motivo: redução da jornada de trabalho para oito horas diárias.
Antes de 1886, os turnos se estendiam a quatorze horas, ou mais.
A polícia americana entra em confronto com os manifestantes. A batalha produz centenas de mortos e prisão de oito líderes do movimento.
Por decisão judicial, quatro deles são enforcados um ano mais tarde.
Luiz Lingg, um dos sobreviventes, teria se suicidado na cadeia. Os outros receberam a prisão perpétua como pena.
O 1º de maio – data da chacina – passa a ser conhecido como o Dia do Trabalho, primeiro nos Estados Unidos, e depois em outros países.
Como conquista de greve em 1907, os pedreiros de São Paulo e Santos foram os primeiros operários no país a cumprirem oito horas diárias de serviço.
Antes de 1930, o 1º de maio no Brasil tinha a marca dos protestos liderados por anarquistas e comunistas.
A Era Vargas (1930-1945) alterou esse conceito para dia festivo e de comemorações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário