Ainda que a imprensa não toque abertamente em tema tão delicado, é impossível deixar de perceber a crise aberta na política ludovicense com a falta de vices.
Candidatos a prefeito há de sobra, para todos os gostos e matizes, mas vice que é bom, só com promessas a São Pedro e São Marçal. Nem sei se há bois e boieiros preparados a tanto pede-pede.
A exceção a esse infortúnio vem do Washington Luiz – por sinal, vice da governadora Roseana Sarney.
Com o apoio de treze partidos, seria muito azar caso o candidato do governo desistisse da disputa por mero detalhe de composição.
O Marcos Silva (PSTU) tem vice. É mesmo? Quem?
O ex-prefeito Tadeu Palácio tenta seduzir a Eliziane Gama – para sua vice, claro! –, mas a deputada se mostra apaixonada por outro palácio: o La Ravardière.
O Edivaldo Holanda Júnior tenta sorrir a duplo fardo incômodo: posar de candidato de renovação e a falta de traquejo para encontrar vice mais novo que ele.
A condição do Washington é única e desmitifica o temor antigo de que vice não apita em nada.
Veja a questão por outro ângulo.
Nesse caso em particular, foi o deixou de apitar que o levou a merecer a indicação. Eleito ou não, essa é outra história.
E sabe quem é o vice ou a vice do prefeito João Castelo? Nem ele.
Fim de papo. O vice do Washington é o deputado Afonso Manoel, visse?
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