A Escola João Mohana, no Vinhais, atende a 205 crianças especiais.
É uma das raras instituições especializadas, em São Luís e no estado, no atendimento a casos de autismo e síndromes diversas.
Dinheirinho contado a tostão, sobrevive de doações aleatórias, quase sempre oferta dos pais e anônimos.
Uma autoridade do Ministério Público Federal conseguiu que três TCOs (Termo Circunstanciados de Ocorrência) – típicos em casos de menor potencial ofensivo – fossem transformados em pequenos serviços de reforma.
O governo estadual não ajuda? Ajuda.
Duzentos e dezenove reais por mês, a título de “merenda escolar”. Quase um real por aluno, a cada trinta dias.
Papel higiênico, fraldas e materiais descartáveis, alimentação? A escola se vire.
A João Mohana esteve na mídia em 2009, e não pela excelência de serviços.
Acompanhado por professores, um grupo de alunos foi barrado em supermercado da capital – o Mateus – com desculpa estafafúrdia. Visitas escolares ao estabelecimento deveriam ser previamente agendadas.
Resposta explícita do preconceito, caso encerrado e nunca convenientemente explicado.
João Mohana – que dá nome à escola, e morto em 1995 – foi um médico, escritor e educador maranhense.
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