“Talento era mais importante que bunda”, reclama a atriz Suzana Vieira em entrevista.
A frase cabia direitinho quando as mulheres encaravam a vida de frente, quase nunca sem olhar pra trás, e talento pedia outros sinônimos.
Pois mudaram época, mulheres, talentos.
Ver o que se passa atrás do corpo é prática sagrada no universo feminino. E não só isso. É preciso medir, avaliar, comparar, certificar-se que o “investimento” rende os dividendos desejados.
Não à toa, creio, chamavam à bunda “poupança”.
E, dependendo do quanto “poupe”, a talentosa investidora logo terá mais em caixa que o bancador.
Já pensaram na catástrofe econômica de trazer ao mundo uma Mulher Pitomba?
Definitivamente, no mundo feminino, pior que o estar por baixo na vida, é o nada ter nas costas.
Não tem talento. Não desanime. Que tal ser atriz?
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