E descobriram que São Luís está com o cão nos couros e milhares de cães nas ruas.
Não há bairro pobre ou chique, invasão, terreno baldio, igreja, palácios, ruínas, espigão e península sem latidos à vista e a perder de vista.
Nos comitês políticos, a ordem do dia é soltar os cachorros nos adversários. Quanta raiva a tanta raiva já sabida!
Políticos! Quem não vira a lata, tenta virar mesa e jogo.
Dezenas de entrevistas e alertas quanto ao risco de doenças, porém nenhum órgão de saúde pública balançou rabo e solução.
No centro histórico, a pequena turista caiu em prantos ao saber: não poderia adotar um au-au. “Esse bichinho é patrimônio da nossa cidade”, explicou o guia.
Ainda no centro correu versão inusitada da invasão canina.
Exigência de “Lado a lado” para dar mais realismo ao Rio antigo recriado em vielas e casarões ludovicenses.
Trata-se, é evidente, de boato maldoso sobre a novela global.
A quem mandariam soltar caso o enredo pedisse políticos da época do Império?
Nem ouso pensar em tamanha cachorrada.
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