Esses noticiários televisivos de final de noite são para quem tem sangue de barata a correr nas veias, ou pode desligar a realidade com único toque no controle remoto.
Neles, o Brasil aparece entre o frio nos termômetros e a falta de aquecimento na economia global. A Europa vai mal, mas é aqui que irão estourar a dívida grega e protestos espanhois.
Qualquer espirro da China é sinal de epidemia de “Gripe A” no Sudeste. A Síria se atira em guerra civil, mas nos fazem crer: todos os civis de São Paulo e São Luís atiram contra nós, e uns contra os outros.
Essas idas de Obama a um ginásio de esportes são suspeitíssimas: o vai-e-vem de bolas de basquete pode despistar algo mais sério que mil ogivas nucleares.
O que tenho eu, nordestino, com os conflitos de espionagem nos quintais iraquiano e afegão?
Quer bom conselho? Apague tevê e luz, feche os olhos e tente não pensar porque chamaram a Hillary Clinton de Monica Lewinsky?
Por que será, hein?
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