Não há candidato – bem posicionado ou não em pesquisas – que caminhe pela Rua Grande ou Mercado do Peixe sem magote de soluções aos problemas de São Luís.
Não há assunto que desconheçam ou não dominem.
Entendem de abastecimento, saúde, educação, segurança pública, urbanismo, tráfego, patrimônio histórico, economia e planejamento familiar, jogo de dominó, desafiado, “porrinha” e briga de vizinho.
Sabem o que é preciso fazer para enfrentar e derrotar situações de caos.
São otimistas, até porque o pessimismo é a muleta dos derrotados.
Falam em nome do bem-estar coletivo, ainda que cada um afirme ser o único dono da varinha de condão e dos desejos.
Mal encerrada a campanha, São Luís retomará vidinha ao sabor do individualismo.
Com os derrotados ficarão as lamúrias e as boas ideias.
Nenhum, por mais chacoalhem, lembrará de nada do que disse em palanque e mandou lavrar em áudio, vídeo e cartório.
O vitorioso verá em tempo recorde que o ousado plano de gestão exige gastos demais para uma cidade sem recursos.
Sem outro recurso, recorrerá a modelo sempre eficaz: o improviso.
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