É estranha – para não dizer desumana – essa “torcida” de parte da imprensa nacional por medalhas paraolimpícas.
A proposta de inclusão social dos jogos cedeu lugar, de vez, a braço-de-ferro entre países. Há olhos somente para recordes e vantagens.
Ora, qual o sentido em demonstrar que Estados Unidos ou China têm atletas paraolímpicos melhor preparados?
Mídia e patrocinadores inventam duelos titânicos; colocam em pés e mãos de portadores de necessidades especiais a obrigatoriedade de conquistas que atletas de ouro negaram em Londres.
A cada edição, as Paraolimpíadas se transformam em espetáculo para tolos.
O Brasil, definitivamente, não se enxerga.
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