A mal explicada e caríssima reforma de um dos banheiros da Casa Rosada – a sede do governo argentino – tem levado a forte imprensa oposicionista daquele país a combate sem tréguas da gestão da presidente Cristina Kirchner. Puxam os protestos os jornais La Nación e El Clarin, e outros também importantes.
Segundo informou a mídia contrária, com base no Diário
Oficial, o governo teria destinado 2,4 milhões de pesos (cerca de R$ 2,2
milhões) para "restaurar, iluminar e remodelar" um banheiro no
primeiro andar do edifício, junto aos gabinetes da presidente e de dois de seus
principais assessores.
O secretário geral da Presidência, Oscar Parrilli, diz
que o total recursos será gasto em conjunto de obras, que incluem a cozinha e a
copa do palácio presidencial. Novamente a imprensa interveio: as obras custarão
10 milhões de pesos, disseram.
Três pontos levam os argentinos a perder as
estribeiras com Cristina Kirchner:
- na próxima semana (8) ocorrerá protesto (batizado de
8N) contra o governo, autor da polêmica lei de audiovisual que limita o número
de canais de TVs e de rádios que podem ser mantidos por grupos de
telecomunicações. A lei deve entrar em vigor em dezembro.
- a imprensa internacional não poupa o governo pela falta
de dados confiáveis sobre a economia. As barreiras comerciais desagradam empresários
locais e investidores internacionais. A redução das exportações para o Brasil, principal parceiro comercial, sinaliza
indícios visíveis de desaceleração econômica.
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