Amigos e paroquianos de São Luís estão seriamente aflitos com o que possa ocorrer aos padres que entornam cálices de vinho durante as missas e, concluída a celebração, vão embora dirigindo o próprio carro.
O medo de ambos tem dupla face: o risco de descontinuidade da milenar liturgia e, mais grave, o vexame de algum religioso ser pego em flagrante pelo bafômetro das operações “Lei Seca”, e, em público, ou pela imprensa, receber a injusta pecha de pinguço.
Poderia a lei ser benevolente nessa circunstância?
Um amigo que conhece o Direito, o Divino e as delícias de um bom trago me responde com observação ferina:
- Não há como não concordar. É mais fácil aceitar a renúncia de um papa que renunciar a um bom vinho.
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