“Está em andamento um concurso público para ingresso nas carreiras de delegado de polícia, escrivão de polícia e investigador de polícia do Estado da Bahia que dispensa a candidata que possui ‘hímen íntegro’ de entregar os exames de colposcopia, citologia e microflora. A mulher que queira concorrer aos cargos deve apresentar atestado médico que comprove a referida condição com assinatura, carimbo e CRM do médico que o emitiu...”.
A inusitada notícia puxa matéria do Migalhas, e ganhou destaque em todos os sites de notícias nesta quinta-feira.
Pressupunha-se, até agora, que os concursos país afora exigiam o caráter íntegro de concursados e futuros empossados, mas esse tal de “hímen íntegro” não caiu bem nem no Vaticano de Francisco I.
Não li o edital na íntegra, contudo, pela ausência de chacotas a propósito do tema, não creio ser exigido o “prepúcio íntegro” dos candidatos do sexo masculino.
E os candidatos homossexuais, como ficam?
Quanto às mulheres, as que não sejam virgens ou não possuem como comprovar a virgindade com assinatura, carimbo e CRM do médico, é aconselhável por ora grande distância das delegacias baianas.
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