Ainda que um lado de São Luís
se feche em cegueira e silêncio, não há como o outro lado finja normalidade a 50
assassinatos a cada mês.
Um lado conta. O outro
desconta.
Um lado avisa. O outro
improvisa.
Um lado corre. O outro não socorre.
Um lado mata. Ambos, a nenhum
nó desatam.
Até o próximo crime, a cidade
contará o quê?
Escassez de ambulâncias ou excesso de tolerância?
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