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segunda-feira, 13 de maio de 2013
Os patos franceses
Um casal de maranhenses radicados no interior escolheu Paris para primeira viagem internacional.
Ao chegarem à cidade, o guia turístico debaixo do braço, aventuraram-se os dois pombinhos em restaurante famoso pelos pratos ornamentados e preços elevadíssimos.
Sem domínio de uma palavra no idioma de Moliére, e sem um tradutor por perto, o homem tranquiliza a mulher:
- Deixa comigo!
O “esperto” decide o pedido pela bela ilustração de uma das iguarias.
Depois de longa espera, finalmente chega à mesa autêntico “manjar dos deuses”.
Com fome exemplar, a mulher avança sobre a comida e, logo em seguida, reclama ao marido em português explicito:
- Vem cá, tu me traz nessa chiqueza toda pra comer pato choco?
A quem não entendeu a decepção feminina, vai a dica.
Os viajantes têm no quintal de casa criação extensa e elogiada dessas aves, sendo a mulher exímia cozinheira.
O marido, é claro, pagou o pato no restante da curta temporada parisiense.
E continua a pagar, segundo as boas línguas do ramo.
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