Missileine é language coach.
Professora de línguas personalizada.
O condomínio só veio a descobrir troço e definição quando o inglês foi elevado a idioma oficial da portaria e elevadores.
Tanto um quanto outro só abriam boca e porta com legítimo “Good Moorning”.
“Good Moorning, Missleine”, respondia o prédio, encantado com a elegance.
Empolgadíssima com a evolução dos students, Missileine caprichava nas expressões idiomáticas e avisos coletivos.
Dependendo do humor matinal, percebiam em instantes se estava down, happy ou low profile.
Por SMS e Skype, of course.
Tanto encantamento desgasta magia e mágico.
Os porteiros ameçaram enviá-la ao Mississipi em chamas quando os denunciou por exigir, e não obter feedback, para pendência “very important”.
A gota d´água veio com a exigência de retirada do car wash a duas quadras que a incomodava aos sábados e domingos.
“Vocês não têm feelings e nem approach”, despediu-se.
Há dois anos condôminos e porteiros não falam com Missleine. Em inglês ou outra língua sabida.
Viram-na triste, os nervos em frangalhos. Souberam-na próxima a Burnout total e irreversível.
Pressionado, o síndico pediu “um time” para saber se o assunto pode ser discutido em assembléia.
Pobre Missleine.
Eu conheci uma professora em Terezina que era igual a Misseleine. Será que não é a dita-cuja que veio parar pelo Maranhão depois que foi escoraçada daqui?
ResponderExcluirEverado, Terezina, Piauí
conheci seu blog atraves de outro ,e achei aq muito interessante ,
ResponderExcluirEuu tbm sou de Teresina,Piaui