Maria do Rosário, Ma do Rusá, Maria Baixinha.
Era uma das tantas meninas a deixarem o interior para viver sob a batuta de minha vó Mundica.
Era bicho brabo do mato, a língua mais afiada que navalha, um boi de carga no serviço.
“Areia panelas como ninguém”. Elogios mais bestas esses do sofrer alheio!
E tuas irmãs, Maria Baixinha?
- Ma de Fá, Ma de Lu, Ma da Conceiçón... E desfiava malvadeza sem tamanho.
Certa noite, soube, levou queda estupenda na Fonte do Ribeirão, e só para ver e ouvir a sua “amada” – a cantora Alcione. A visão do ídolo compensara o sofrer.
Um dia, Maria Baixinha desapareceu. Abriu-se o mundo, socou-se dentro.
Como tudo nessa vida.
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