Nem o espaço sideral está livre dos chatos e pirracentos.
Terráqueos de todas as raças e credos extasiados com a “Superlua”, e um astronauta da Estação Espacial Internacional que só a viu “achatada”.
Deve sofrer de miopia aguda ou de amargura incurável o cosmonauta André Kuipers.
É homem do espaço? Pois que fique por lá.
Que importa se registrou o perigeu da Lua!
Perigeu? Ponto da órbita de um astro ou satélite em torno da Terra, no qual ele se encontra mais próximo de nosso planeta, escreve o Houaiss. Grande coisa!
A mim, lunático profissional desde menino, luas provocam contentamento indizível. Foram chamarizes de violão e cachaçadas intermináveis; que continuem nos amigos.
Fosse pelo senhor Kuipers, provavelmente nem teríamos luaradas, nem luaus.
É mania de quem tudo vê por olhos de vidro tentar enxergar respostas que não encontra a meio palmo do olho nu.
“Lua, luar / Ajuda meus filhos a criar” , repete a gente do interior.
Pra não se perder no espaço, mais sabedoria juntou.
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