Não há registro preciso sobre a passagem do Graf Zeppelin LZ-127 em São Luís – nem mesmo o ano ou o objetivo do voo. Mais de um? Quem sabe?
Mas não há dúvida que o dirigível alemão esteve aqui, confirmam fotos e relatos de época.
O jornalismo e a crônica ludovicenses enveredaram por hiato lamentável. A cidade de inúmeros intelectuais ficou cega ao fato histórico.
São Paulo, Rio, Paraná, Recife, Amapá. O Zeppelin deixou rastro enorme pelo país. A chegada do dirigível ao Recife foi apoteótica. Ficaram fotos e filmes.
Durante seis anos – de 1930 a 1938 – as vindas do Zeppelin ao Brasil se tornaram corriqueiras.
Os visionários alemães estabeleceram rota regular de voos entre Frankfurt, na Alemanha, e o Rio de Janeiro, com parada em Recife. Foram mais de 90 viagens para transporte de passageiros e carga pelo mundo - nove delas em solo brasileiro.
Vi a todos os filmes – a internet dispõe de dezenas, e de graça –, mas pouquíssimo há com referência a São Luís. Achados escassos, e nem por isso menos intrigantes.
É que veremos a seguir.
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