Pela primeira vez, em décadas, São Luís acorda e amanhece em época eleitoral sem milhares de decibéis a azucrinar essa cidade de juízo pouco.
Elogiável a atitude dos candidatos, não fosse o “jeitinho” que encontraram para burlar a proibição do som alto.
Fácil, fácil demais!
Aumentaram o número de carros de som e, também, o número de vezes que passam em cada rua, cada bairro.
Nem tortura chinesa produz melhor efeito. Lembram a gota d´água contínua sobre a moleira do torturado?
Na minha rua, eleitor ardoroso manda ver a música de campanha do prefeito-candidato quantas vezes o aprouver.
Seja dia, tarde ou noite. Seja sábado, domingo e feriado, a tal da “eu quero ele de novo” soa pior que dor de cabeça sem fim. Se você quer, problema seu.
E nem adianta recorrer a outro candidato, que o manda-chuva daqui tem o controle de carros de som e dos números próximos e distantes do “45”.
Onde moro?
“Moro onde não mora ninguém, onde não vive ninguém, onde não passa ninguém...”.
Deus me livre de divulgar endereço a candidato que nem conheço!
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