Começou cedo o pula-pula eleitoral.
Cedo demais, avalia quem entende de naufrágios e tragédias do ramo.
Ninguém quer ser visto com candidato perdedor; integrar chapa que não se coça nem pro ônibus e merenda; caminhar ao lado de quem duvida do próprio voto; viver em Washington quando aqui lhe acenam uma Holanda.
Há quem sonhe contemplar mar azul de um castelo ou palácio; quem espere a virada da maré; quem não feche os olhos por medo de gama de pesadelos.
Há quem tenha pulado do barco, quem queira pular e não saiba nadar, e quem não sinta ser ele a âncora.
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