Poeta e abolicionista chamaram a cada um a autoria do primeiro acidente motorizado no país.
Bilac, que teria assumido o estrago pelo carro, veria prejuízo e acidente com bom humor, e se gabava publicamente do “pioneirismo”.
Patrocínio não ficou atrás. Irônico, teria atribuído o fato a outro: a condição de não-batizado.
“Sem religião e com essas ruas vagabundas o progresso não é possível”, registra a História como suposto comentário seu.
Os anos conservaram versão folhetinesca do acidente: o hábito de muitos se benzerem ao entrar em um automóvel estaria relacionado à lembrança do “pagão” Patrocínio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário