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sábado, 22 de junho de 2013
Quase iguais
Policiais “disfarçados e à paisana” estarão misturados à multidão dos protestos deste sábado à tarde em São Luís.
Vai ser um banho de cassetetes e gás lacrimogêneo caso os colegas de farda não reconheçam a camuflagem dos colegas baderneiros.
Fora da balada
O prefeito Holanda Júnior teria passado a semana mais “perplexo” que a presidenta, sopra fonte do La Ravardière.
Mesmo ser autorizar nenhuma mexida nas tarifas do transporte em São Luís – para maior ou menor –, o gestor não escapou da saraivada de pedras contra a fachada da prefeitura.
Dessa vez, reconheça-se, o Palácio dos Leões não estava por trás de braços, baladeiras, alvos e pontaria.
A férrer e fogo
As salva-vidas
Anfitriões
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Só fachada
quarta-feira, 19 de junho de 2013
A revolta
Para que São Luís avance, é preciso que pare.
Fosse essa a questão, valeria a pena – e como valeria – clamar por protestos populares a cada mês.
Há décadas a cidade continua encerrada em masmorra quatrocentona.
Aos escassos movimentos sobrevieram tombos ladeira abaixo.
Enquanto uma multidão vota, outra se revolta.
Bem maior e sem volta.
Fosse essa a questão, valeria a pena – e como valeria – clamar por protestos populares a cada mês.
Há décadas a cidade continua encerrada em masmorra quatrocentona.
Aos escassos movimentos sobrevieram tombos ladeira abaixo.
Enquanto uma multidão vota, outra se revolta.
Bem maior e sem volta.
O farol do farós
A tropa em choque
O comentário ecoou na terça-feira.
Mesmo com o fechamento da entrada e do aeroporto de São Luís, da ameaça de invasão de prédios públicos e de quebra-quebra, as ruas continuaram livres da polícia.
Um irrestrito apoio aos brados antitarifários de São Paulo e outras capitais, a equipe olímpica ludovicense do crime conquistou campeonato, em único dia e sem disputa.
E a polícia? Em choque.
Dia de início dos protestos locais, e de jogo da seleção, quem sabe hoje o ânimo da tropa amanheça em levante.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
O front deve ser defronte
Promessa de semana
tranquila em São Luís.
Afora as loucuras do trânsito, as vias de tráfego esburacadas e sem mobilidade, os flashes da violência virtual e as “saidinhas” bancárias, o ludovicense chega à segunda-feira livre dos protestos que assombram São Paulo e outras capitais nos últimos dias.
Os que protestam contra o aumento das tarifas de ônibus, unem à revolta o crescimento da exclusão social.
Os protestantes têm ônibus melhores? Ruas e avenidas melhores?
Custa-se a crer que insistam em fazer circular nossa frota de quinquilharias.
Os frentistas ensaiaram greve geral.
Azar deles, o mês é de Copa e de ufanar a seleção que amarela em cozinha de vícios.
Mais assassinatos no final de semana e na segunda-feira.
Viu, até os crimes por aqui continuam iguais!
Afora as loucuras do trânsito, as vias de tráfego esburacadas e sem mobilidade, os flashes da violência virtual e as “saidinhas” bancárias, o ludovicense chega à segunda-feira livre dos protestos que assombram São Paulo e outras capitais nos últimos dias.
Os que protestam contra o aumento das tarifas de ônibus, unem à revolta o crescimento da exclusão social.
Os protestantes têm ônibus melhores? Ruas e avenidas melhores?
Custa-se a crer que insistam em fazer circular nossa frota de quinquilharias.
Os frentistas ensaiaram greve geral.
Azar deles, o mês é de Copa e de ufanar a seleção que amarela em cozinha de vícios.
Mais assassinatos no final de semana e na segunda-feira.
Viu, até os crimes por aqui continuam iguais!
domingo, 16 de junho de 2013
Seleta seletiva
Os cantos dos desencantos
“Festejos
juninos já dominam os quatro cantos de São Luís”, estampa portal de notícias.
A menos que não queira ser dominado, melhor saber em qual “canto” se meter nesta ilha.
Aqui, quando o boi não é encantado, o povo canta lamento aos desenganados.
E assim vão todos. Cada qual pro seu canto, cada qual em seu pranto.
A menos que não queira ser dominado, melhor saber em qual “canto” se meter nesta ilha.
Aqui, quando o boi não é encantado, o povo canta lamento aos desenganados.
E assim vão todos. Cada qual pro seu canto, cada qual em seu pranto.
sábado, 15 de junho de 2013
No contar dos dias
Refino a sal grosso
Há dúvidas
sobre quem careça de banho de sal grosso com urgência: ou Bacabeira, ou a Petrobrás,
ou ambas.
Depois de tantos foguetes e desmentidos sobre a tal Refinaria Premium no município, vem à tona o anúncio de dívida de R$ 7,3 bilhões da petrolífera com a Receita Federal. O processo jorra na justiça.
Na disputa entre o leão e o lobão, parece ter melhor sorte quem não cobra premium de consolação.
Depois de tantos foguetes e desmentidos sobre a tal Refinaria Premium no município, vem à tona o anúncio de dívida de R$ 7,3 bilhões da petrolífera com a Receita Federal. O processo jorra na justiça.
Na disputa entre o leão e o lobão, parece ter melhor sorte quem não cobra premium de consolação.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Os assombrados
Há na
prefeitura quem pense sugerir exorcizar o La Ravardière, e por bom motivo.
Desde a demissão dos seis mil “fantasmas” da folha municipal, triplicaram as assombrações dentro e fora do palácio, seja noite, madrugada ou meio-dia.
Meio mundo desempregado, o outro meio em subempregos, e universo de assessores a fugir em disparada pelos corredores.
Até decisão final sobre o exorcismo, os pedidos de água benta ao Palácio da Sé serão redobrados diariamente, sopra a brisa de São Marcos.
Desde a demissão dos seis mil “fantasmas” da folha municipal, triplicaram as assombrações dentro e fora do palácio, seja noite, madrugada ou meio-dia.
Meio mundo desempregado, o outro meio em subempregos, e universo de assessores a fugir em disparada pelos corredores.
Até decisão final sobre o exorcismo, os pedidos de água benta ao Palácio da Sé serão redobrados diariamente, sopra a brisa de São Marcos.
Entre a morte e a sorte
César Félix Diniz é o novo secretário de Saúde de São Luís.
Nos corredores de socorrões e socorrinhos a expectativa é de que o novo gestor tenha mais amor à vida – e à raça humana – que o homônimo diretor de hospital na novela global.
Oxalá o Félix daqui não saia por aí a pregar o amor à própria sorte.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
A nau e os náufragos
Entre dúvidas e boatos se fora demitido, ou deixado o posto
por “motivos pessoais”, o bota-fora do secretário de Saúde de São Luís do cargo
deixou uma certeza aos palpiteiros:
Vinícius Nina tinha bem menos saúde que os corredores
superlotados de socorrões e socorrinhos.
Aliás, os colaboradores a abandonar a nau holandesa recorrem,
em coro, ao infalível “motivos pessoais” no cais do adeus.
Não lembro de nenhum a
recorrer a tal expediente, ou a "motivos impessoais", quando convidado a desfrutar a bela vista da cabine do
capitão.Anarriê
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Para pescar namorado
Com a voraz praticidade dos relacionamentos atuais, será mais fácil a elas pedir um santo que pague as contas da casa, que um Antonio que não obre sequer o milagre de um pão.
Pelo sim, pelo não, até quinta-feira que mantenham o santo amarrado ao pé da cama, de preferência emborcado e longe de mau-olhado.
domingo, 9 de junho de 2013
Mude-se
Exceto nessas solenidades
oficiais onde as autoridades sacam mudas de floricultura, em qual ponto de São
Luís você viu ou soube de quem aqui plante árvores?
Plantam prédios, desesperanças,
notícias falsas; plantam meninos onde sequer há útero; plantam estradas em
municípios que ninguém soube paridos, mas árvores de verdade, aqui, nem no
Natal.
Choque pouco
sábado, 8 de junho de 2013
Perdidos na multidão
Julho trará 100.000 turistas a São Luís, sopra o governo do Estado.
Disposto a encontrar hospedagem a tanta gente?
Se a cada semana chegarem aqui 25.000 visitantes, a cidade necessitaria de pelo menos 12.000 quartos e apartamentos em hotéis e pousadas.
Números oficiais apontam 8.000 leitos na capital – um evidente exagero.
E os outros 17.000 turistas, dormem onde?
Em redes, nas “praças” – ao lado de cães vadios e urina humana – ou em tendas a instalar no aeroporto e rodoviária?
E olha que a conta por mal cobre uma semana!
A preço de mercado
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Limparam a limpeza?
Estou esquecido, com lapso urbano, ou entrou pelo esgoto a megaoperação para retirada de toneladas de lixo das ruas de São Luís?
A cidade continua tal e qual a Iara em frente à Sé: mergulhada em lodo, esquecimento e jogo de trapaças.
Em todo caso, vamos esperar o desempenho das quadrilhas juninas.
Essa rapaziada não costuma falhar.
Nem por brincadeira.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
O segundo fim
A virtualidade do crime é possível, sim, e mais uma vez reforça a inequívoca vocação novelesca do país.
Após um ano de investigações, confissões, declarações e delações, eis que Jhonathan Silva – o matador confesso do jornalista e blogueiro Décio Sá – muda o rumo da prosa e o nome dos supostos mandantes do crime.
Mais: dos mais de 50 assassinatos cuja autoria assumira há um ano restaram “apenas dois”, segundo nova versão do pistoleiro “arrependido e que quer mudar de vida”.
Podem esperar!
Odete Roitman ainda vai entrar nessa trama.
Vivinha da silva, pelas mãos do Jhonathan convertido, e anunciando a aposentadoria por velhice de quase todas as personagens. Quase todas.
Deram a Décio um segundo e definitivo “Fim”.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Entrando no falotório
É só do que falam
Esse frutificar espantoso de pés de maracujás fálicos ainda vai meter o Estado em maus lençóis.
Nem perguntem o que pode sair debaixo da desarrumação.
“Eu também falo do Maranhão!”
Já pensaram o bordão a ecoar mundo afora pela voz emocionada dos turistas que nos visitam?
Fale você também, ou deixe que o falo fale.
Tour dos tombos
Maio deixou 71 assassinatos de lembrança a São Luís.
Para conhecer números iguais, o turista tem como melhor escolha – sobretudo de segurança – um tour pelo noticiário televisivo sobre os morros cariocas, o Iraque ou a Síria.
Podem argumentar, até com inestimável ajuda virtual: os tombos da violência não são exclusividade ludovicense.
É verdade!
Corre a impressão, contudo, de que aqui permitem mais tombamentos que reles oportunidade a quem teime continuar em pé.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Aerotendência
O aeroporto de São Luís registra redução do número de voos e passageiros, e a Infraero fala em duplicar o espaço.
Já seria um alívio caso melhorassem os serviços por lá.
Se não é um dos piores do país, vai no rumo certo.
Só por cautela.
Durante os serviços de ampliação teremos o retorno da tendência das tendas?
domingo, 2 de junho de 2013
Com o perdão de El-Rei
SENTENÇA PROFERIDA EM 1587 NO PROCESSO CONTRA O PRIOR DE TRANCOSO
(Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5, maço 7)
"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas. Total: duzentos e noventa e nove, sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres". Não satisfeito tal apetite, o malfadado prior, dormia ainda com um escravo adolescente de nome Joaquim Bento, que o acusou de abusar em seu vaso nefando noites seguidas quando não lá estavam as mulheres. Acusam-lhe ainda dois ajudantes de missa, infantes menores que lhe foram obrigados a servir de pecados orais, completos e nefandos, pelos quais se culpam em defeso de seus vasos intocados, apesar da malícia exigente do malfadado prior.
"El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou pôr em liberdade aos dezessete dias do mês de Março de 1587, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e, em proveito de sua real fazenda, o condena ao degredo em terras de Santa Cruz, para onde segue a viver na vila da Baía de Salvador como colaborador de povoamento português. El-rei ordena ainda guardar no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram processo".
Sem ida, sem volta
Está à frente de Teresina
(também R$ 2,10) e de Brasília (R$ 1,50) – a mais barata entre 17 cidades
pesquisadas.
Há tempos os empresários daqui
pressionam a prefeitura por aumentos substanciais, quase sempre negados.
Em razão do desgaste político
que a questão provoca, as compensações fluem bem acima das catracas.
São Luís cobra caro pela
passagem de ônibus?
Basta espiar a
frota para saber quem a todo instante perde a paciência e a rota.
Segure sua fome (dois)
Segure sua fome
Caso os
números coincidam com os da segurança pública, a questão vai requerer bem mais
que uma saída virtual ou longa internação em UTI de hospital.
Os
restaurantes de grife entram em qual parte da pesquisa: a do mal cozimento ou
do esquecimento?
sábado, 1 de junho de 2013
Gaytutos
Uns miam, outros chiam
É notável o esforço do consumidor em otimizar a qualidade de serviços pelos quais paga caro e nem sempre correspondem à expectativa.
A polícia descobre em São Luís oito laboratórios especializados em fraudes de medidores de energia.
Continua sem paradeiro, entretanto, mínimo esforço da companhia energética para entender porque muitos "gatos" só miam ao latido da última conta.
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