Vamos devagar com os exageros!
Caso metade dos prefeitos
maranhenses siga o exemplo heroico de Coroatá – onde a chefe do executivo municipal
cortou 50% do próprio salário em razão do caixa zero –, o Estado vai chegar ao
final do ano com sério déficit em sua economia.
E logo agora que fazíamos planos e mais planos para
o empréstimo governamental de R$ 1,5 bilhão.
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Era pro consórcio
Os eleitores do deputado
Chiquinho Escórcio (PMDB-MA) estão proibidos de morrer. Pelo menos, mesmo por
ordem superior.
Com o corte do 14º e 15º salários pagos pela Câmara Federal, o parlamentar fica impossibilitado de fornecer caixões e enterros a quem já estava com um pé fora dessa vida.
Pois que fiquem quietos ou retornem.
O deputado também suspendeu passagens e viagens após o duro golpe na gordura salarial.
Caso avancem no 13º, teme-se um cala-boca na voz das urnas.
Com o corte do 14º e 15º salários pagos pela Câmara Federal, o parlamentar fica impossibilitado de fornecer caixões e enterros a quem já estava com um pé fora dessa vida.
Pois que fiquem quietos ou retornem.
O deputado também suspendeu passagens e viagens após o duro golpe na gordura salarial.
Caso avancem no 13º, teme-se um cala-boca na voz das urnas.
O poder e as reinações
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
No melhor da festa
Há pelos ares o prenúncio
de um grande 2013 para o Maranhão e todos os maranhenses paridos ou não nesta
terra.
Afinal, quantos estados podem dizer por aí ter bala na agulha para pedir e confirmar um empréstimo de R$ 1,5 bilhão, e logo no início do ano?
Com um dinheirão desses é legítimo afirmar: teremos São João e Natal gordos, e “magérrimo” foi apenas o Carnaval de passarela que São Luís não pode patrocinar porque não tinha um empréstimo à mão.
Aliás, a cor desse dinheiro deve perturbar o sono de vivos e fantasmas que povoam o La Ravardière.
A partir de agora, a Europa nos olhará com respeito; entraremos no exclusivo Facebook do Obama.
Pense na dinheirama e visualize estradas ladrilhadas com pedrinhas de brilhantes, doentes tratados a brioche e pão de ló, praias e esgotos limpos como cofres municipais.
Temos dez prêmios da virada e, portanto, não é hora de contas ninharias.
Pagaremos a conta, é evidente, mas pense positivo.
A menos que seja podre de rico, ninguém sorri ou faz festa sem boa cota de sacrifícios e artifícios.
Afinal, quantos estados podem dizer por aí ter bala na agulha para pedir e confirmar um empréstimo de R$ 1,5 bilhão, e logo no início do ano?
Com um dinheirão desses é legítimo afirmar: teremos São João e Natal gordos, e “magérrimo” foi apenas o Carnaval de passarela que São Luís não pode patrocinar porque não tinha um empréstimo à mão.
Aliás, a cor desse dinheiro deve perturbar o sono de vivos e fantasmas que povoam o La Ravardière.
A partir de agora, a Europa nos olhará com respeito; entraremos no exclusivo Facebook do Obama.
Pense na dinheirama e visualize estradas ladrilhadas com pedrinhas de brilhantes, doentes tratados a brioche e pão de ló, praias e esgotos limpos como cofres municipais.
Temos dez prêmios da virada e, portanto, não é hora de contas ninharias.
Pagaremos a conta, é evidente, mas pense positivo.
A menos que seja podre de rico, ninguém sorri ou faz festa sem boa cota de sacrifícios e artifícios.
A alma do negócio
Homem ao mar!
Soa como balela aquela conversa do
governo federal quanto a medidas protetivas à cultura negra e comunidades
quilombolas.
Na surdina, a União desapropriou área em Itaguaí, no Rio, para futuras bases das Forças Armadas – e do interesse, em especial, da Marinha.
Na surdina, a União desapropriou área em Itaguaí, no Rio, para futuras bases das Forças Armadas – e do interesse, em especial, da Marinha.
O projeto militar tem foco definido: o
lançamento das instalações onde será construído o primeiro submarino nuclear do
país.
O espaço, a 75 km da capital carioca, tem
como vizinho a comunidade quilombola de Marambaia, em Mangaratiba.
Pode apostar.
Ou superamos “Yellow Submarine”, dos Beatles, ou
afundamos de vez.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Yes, nós temos banana
Mas o que dizer de certas palavras e expressões que chegam
por aqui e, de uma hora pra outra, passam a traduzir tudo aquilo que a língua
portuguesa esqueceu de registrar, e o povão não fala porque nem sabe soletrar.
E um sujeito, muito do sabido, vai buscar no estrangeiro a
solução a todas as nossas vergonhas e carências.
Quer ver um exemplo?
Sabe o que é empoderamento?
“Empoderamento significa em geral a ação coletiva desenvolvida pelos
indivíduos quando participam de espaços privilegiados de decisões, de
consciência social dos direitos sociais”, ensina o doutor em Sociologia Ferdinand
Cavalcante Pereira.
Guardou?
Pois guarde também empoleiramento.
Com tantos modismos por aí, quem sabe a palavra um dia retorne a nós após virar moda nos states.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
A "Gaza" do Nordeste
Uma briga inédita
no país reúne dois vizinhos do Maranhão: os estados do Ceará e Piauí.
Há 133 anos cearenses e piauienses disputam 22 municípios que, segundo versão de cada um, deveriam pertencer ao seu território.
A área reclamada fica na Serra da Ibiapaba e abrange 425 km. E sabe como ficou conhecida? “Faixa de Gaza” do Nordeste.
A contenda teve origem em 1880. Um decreto imperial de Dom Pedro II formalizou na época troca de terras em o Ceará cedia parte do litoral por pedaço de terras do Piauí. O acordo só existiu no papel.
Em outubro de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) tentou apaziguar os ânimos dos brigões.
O caso foi enviado para a câmara de conciliação, a fim de que os dois estados chegassem a consenso com mediação da Justiça, evitando, assim, a necessidade de intervenção jurídica.
A tentativa fracassou. Mais uma vez os dois lados divergiram, e ninguém concordou com as delimitações.
Esta semana, Ceará e Piauí voltaram a conversar.
Aparentemente, concordaram em resolver as desavenças territoriais por meio de um estudo de campo feito por técnicos dos dois estados.
Oxalá não sejam necessários mais 133 anos para que cheguem a uma solução.
Há 133 anos cearenses e piauienses disputam 22 municípios que, segundo versão de cada um, deveriam pertencer ao seu território.
A área reclamada fica na Serra da Ibiapaba e abrange 425 km. E sabe como ficou conhecida? “Faixa de Gaza” do Nordeste.
A contenda teve origem em 1880. Um decreto imperial de Dom Pedro II formalizou na época troca de terras em o Ceará cedia parte do litoral por pedaço de terras do Piauí. O acordo só existiu no papel.
Em outubro de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) tentou apaziguar os ânimos dos brigões.
O caso foi enviado para a câmara de conciliação, a fim de que os dois estados chegassem a consenso com mediação da Justiça, evitando, assim, a necessidade de intervenção jurídica.
A tentativa fracassou. Mais uma vez os dois lados divergiram, e ninguém concordou com as delimitações.
Esta semana, Ceará e Piauí voltaram a conversar.
Aparentemente, concordaram em resolver as desavenças territoriais por meio de um estudo de campo feito por técnicos dos dois estados.
Oxalá não sejam necessários mais 133 anos para que cheguem a uma solução.
Misto ou mixto?
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Pague para ver
Viram a peça publicitária do
governo sobre o novo sistema de abastecimento d´água de São Luís?
Tudo belo e muito tecnológico, até que o ator Odilon Wagner puxa a conversa “...deve acabar com o rodízio nas áreas afetadas...”.
Deve acabar?
Ora, se o governo não tem certeza do que faz e alardeia, quem terá?
A Globo ou o consumidor?
Tudo belo e muito tecnológico, até que o ator Odilon Wagner puxa a conversa “...deve acabar com o rodízio nas áreas afetadas...”.
Deve acabar?
Ora, se o governo não tem certeza do que faz e alardeia, quem terá?
A Globo ou o consumidor?
Praça da pirraça
Praças de São Luís penam sem
conservação.
O patrimônio particular de quem deveria cuidar do espaço urbano coletivo, ouve-se, mostra conservação e expansão exemplares.
Conhece nossas praças? É um passeio educativo, garanto.
Vá e aprenda como prosperam animais vadios, mato e franquias que jamais pensou existir.
Não há turista que não adore; não há um que não explorem.
O patrimônio particular de quem deveria cuidar do espaço urbano coletivo, ouve-se, mostra conservação e expansão exemplares.
Conhece nossas praças? É um passeio educativo, garanto.
Vá e aprenda como prosperam animais vadios, mato e franquias que jamais pensou existir.
Não há turista que não adore; não há um que não explorem.
Cuida bem de mim
Pedem empregos para filhos,
afilhados e amantes.
Vaga extra no estacionamento, bancos sem filas e primeira fila nas estreias.
Pedem lenço e colírio, quem lhes mantenham os olhos cerrados.
Arroz pilado, salário dobrado e, por direito, chegar atrasado.
Pedem cargos, cargas, recargas e as sobras do teu caldo.
Que o dia seja noite e, se possível, feriado no outro dia.
Pedem bolsas e auxílios, benfeitor exclusivo que caiba em mala e sacola.
Carnavais de janeiro a novembro, e que dezembro só traga natais.
Pedem socorro e doações, e quem os ensine a gerir sofrimento.
Pedem tanto neste estado que, nesse estado de coisas, mais difícil que os pedidos é achar quem não os tenham recebido.
Vaga extra no estacionamento, bancos sem filas e primeira fila nas estreias.
Pedem lenço e colírio, quem lhes mantenham os olhos cerrados.
Arroz pilado, salário dobrado e, por direito, chegar atrasado.
Pedem cargos, cargas, recargas e as sobras do teu caldo.
Que o dia seja noite e, se possível, feriado no outro dia.
Pedem bolsas e auxílios, benfeitor exclusivo que caiba em mala e sacola.
Carnavais de janeiro a novembro, e que dezembro só traga natais.
Pedem socorro e doações, e quem os ensine a gerir sofrimento.
Pedem tanto neste estado que, nesse estado de coisas, mais difícil que os pedidos é achar quem não os tenham recebido.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
E nossos cães?
Homem é flagrado roubando
hidrante no Renascença.
A preocupação com o aproveitamento racional da água no planeta é mundial, e São Luís entra na causa de cabeça e cuia.
Só por curiosidade.
O homem roubava a válvula por estar desidratado ou porque sabia que o “vermelhinho” é só mais um enfeite urbano?
Coitados dos nossos cães de rua com esses vadios.
A preocupação com o aproveitamento racional da água no planeta é mundial, e São Luís entra na causa de cabeça e cuia.
Só por curiosidade.
O homem roubava a válvula por estar desidratado ou porque sabia que o “vermelhinho” é só mais um enfeite urbano?
Coitados dos nossos cães de rua com esses vadios.
O mordomo não!
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
A tevê que você não vê
Detentos no Ceará fazem greve
de fome por direito a sanduicheira e TV nas celas.
Nada contra os pedidos dos moradores da Casa de Privação Provisória de Liberdade, mas que tal estender idêntica liberdade a quem está preso ao trabalho e dívidas?
Os inquilinos de Pedrinhas, no Maranhão, vivem situação oposta a dos colegas cearenses.
Aqui, a quantidade de ratos no presídio é tamanha que falta fome e ânimo para greves.
Nada contra os pedidos dos moradores da Casa de Privação Provisória de Liberdade, mas que tal estender idêntica liberdade a quem está preso ao trabalho e dívidas?
Os inquilinos de Pedrinhas, no Maranhão, vivem situação oposta a dos colegas cearenses.
Aqui, a quantidade de ratos no presídio é tamanha que falta fome e ânimo para greves.
A viúva devassa (dois)
A senhora esperou a
noite inteira a morte do morte. O dia veio encontrá-la sentada em cadeira do
quarto, e nada do aviso da sua viuvez.
Não lembrava se chorara, não lembrava de coisa alguma senão da voz do mensageiro a trazer dor que não conhecia.
Lá pelas tantas, ainda com o vestido da noite anterior, rumou ao cabaré do sucedido.
Encontrou o homem inerte em chão que lhe parecera lavado com sangue. O senhor de posses e poder de mando mantinha os olhos abertos, e dele não escapam palavrões e gestos.
As quengas e o farmacêutico tentavam a custo estancar o maldito sangue negro que saltava aos borbotões de todos os malditos orifícios daquele corpo que a tantos mandou saber do inferno antes.
Durante três dias e três noites a senhora e as quengas esperaram o último suspiro do sangue.
Durante três dias e três noites esperaram médico e padre que soubessem do senhor à espera de outro mundo também seu.
Senhora e quengas lembraram.
Exceto o senhor, todos os que conheceram a única entrada e saída da cidade estavam mortos, mais mortos que o homem que os mandara saber como escapar do inferno.
Não lembrava se chorara, não lembrava de coisa alguma senão da voz do mensageiro a trazer dor que não conhecia.
Lá pelas tantas, ainda com o vestido da noite anterior, rumou ao cabaré do sucedido.
Encontrou o homem inerte em chão que lhe parecera lavado com sangue. O senhor de posses e poder de mando mantinha os olhos abertos, e dele não escapam palavrões e gestos.
As quengas e o farmacêutico tentavam a custo estancar o maldito sangue negro que saltava aos borbotões de todos os malditos orifícios daquele corpo que a tantos mandou saber do inferno antes.
Durante três dias e três noites a senhora e as quengas esperaram o último suspiro do sangue.
Durante três dias e três noites esperaram médico e padre que soubessem do senhor à espera de outro mundo também seu.
Senhora e quengas lembraram.
Exceto o senhor, todos os que conheceram a única entrada e saída da cidade estavam mortos, mais mortos que o homem que os mandara saber como escapar do inferno.
A viúva devassa (um)
Não lembro ter lido
ou visto em filmes nada sequer próximo a caso ocorrido no interior do Maranhão,
anos atrás.
Casada com homem de posses e poder de mando, a jovem senhora vivia submetida a seguidos e intermináveis castigos.
Ora era encarcerada na própria casa, ora o feitor a proibia de lhe dirigir voz ou olhar.
Os estupros e surras medonhas foram tantos, e por tantas noites, que esqueceu quando deixou de contá-los.
Durante anos sentiu o homem deixar em seu corpo o resto de suas fêmeas; durante anos o viu limpar o sexo ainda sujo em qualquer roupa a apanhar nos olhos.
Fechava os olhos com força, mas era mais agudo o fedor animalesco a lhe revolver as entranhas.
Vinham os vômitos e as diarreias, vinha outra noite e nada da morte a quem tanto chamava.
Certa madrugada de chuvas torrenciais, mandaram acordar a senhora.
O mensageiro trazia notícia urgentíssima: o senhor caíra de escada num cabaré, a queda tão grande e feia que dele arrancara mais sangue e agonia que dos porcos recolhidos para as festas da padroeira.
- O homem está às portas da morte! - gritou, e desapareceu em seguida no aguaceiro.
Casada com homem de posses e poder de mando, a jovem senhora vivia submetida a seguidos e intermináveis castigos.
Ora era encarcerada na própria casa, ora o feitor a proibia de lhe dirigir voz ou olhar.
Os estupros e surras medonhas foram tantos, e por tantas noites, que esqueceu quando deixou de contá-los.
Durante anos sentiu o homem deixar em seu corpo o resto de suas fêmeas; durante anos o viu limpar o sexo ainda sujo em qualquer roupa a apanhar nos olhos.
Fechava os olhos com força, mas era mais agudo o fedor animalesco a lhe revolver as entranhas.
Vinham os vômitos e as diarreias, vinha outra noite e nada da morte a quem tanto chamava.
Certa madrugada de chuvas torrenciais, mandaram acordar a senhora.
O mensageiro trazia notícia urgentíssima: o senhor caíra de escada num cabaré, a queda tão grande e feia que dele arrancara mais sangue e agonia que dos porcos recolhidos para as festas da padroeira.
- O homem está às portas da morte! - gritou, e desapareceu em seguida no aguaceiro.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Do céu aos infernos
Lembra do “Papódromo”?
Era a superestrutura erguida pelo governo Edison Lobão para receber o primeiro e único papa a visitar o Maranhão.
João Paulo II, o antecessor de Bento XVI, esteve em São Luís em outubro de 1991.
Pois foi no “Papódromo”, no Anel Viário, que celebrou missa para milhares de católicos. Cerca de 500 mil, divulgou a imprensa.
O papa retornou ao ciclo de peregrinações pelo mundo.
O “Papódromo” caiu no esquecimento da igreja, fiéis e governo.
Dos “inferninhos”, não.
Nem pergunte quantos proliferam por lá.
Era a superestrutura erguida pelo governo Edison Lobão para receber o primeiro e único papa a visitar o Maranhão.
João Paulo II, o antecessor de Bento XVI, esteve em São Luís em outubro de 1991.
Pois foi no “Papódromo”, no Anel Viário, que celebrou missa para milhares de católicos. Cerca de 500 mil, divulgou a imprensa.
O papa retornou ao ciclo de peregrinações pelo mundo.
O “Papódromo” caiu no esquecimento da igreja, fiéis e governo.
Dos “inferninhos”, não.
Nem pergunte quantos proliferam por lá.
Papa, não mingau
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
O custo dos sustos
Cuidado com os tombos
Invasão vermelha
Marcas de gestão
João Castelo sempre invoca as chuvas torrenciais de 2009 como fator decisivo
para o naufrágio de parte da gestão como ex-prefeito de São Luís.
Na madrugada de Quarta-Feira de Cinzas o índice pluviométrico na capital atingiu mais de 50% do volume previsto para fevereiro.
Não é nada, não é nada, o prefeito Holanda Júnior reuniu, em único mês, um indicador e tanto a mostrar ao sucessor.
Na madrugada de Quarta-Feira de Cinzas o índice pluviométrico na capital atingiu mais de 50% do volume previsto para fevereiro.
Não é nada, não é nada, o prefeito Holanda Júnior reuniu, em único mês, um indicador e tanto a mostrar ao sucessor.
A sempre difícil renúncia
O fato preocupa e, por certo, em breve baterá
às portas do Vaticano.
Amigos e paroquianos de São Luís estão seriamente aflitos com o que possa ocorrer aos padres que entornam cálices de vinho durante as missas e, concluída a celebração, vão embora dirigindo o próprio carro.
O medo de ambos tem dupla face: o risco de descontinuidade da milenar liturgia e, mais grave, o vexame de algum religioso ser pego em flagrante pelo bafômetro das operações “Lei Seca”, e, em público, ou pela imprensa, receber a injusta pecha de pinguço.
Poderia a lei ser benevolente nessa circunstância?
Um amigo que conhece o Direito, o Divino e as delícias de um bom trago me responde com observação ferina:
- Não há como não concordar. É mais fácil aceitar a renúncia de um papa que renunciar a um bom vinho.
Amigos e paroquianos de São Luís estão seriamente aflitos com o que possa ocorrer aos padres que entornam cálices de vinho durante as missas e, concluída a celebração, vão embora dirigindo o próprio carro.
O medo de ambos tem dupla face: o risco de descontinuidade da milenar liturgia e, mais grave, o vexame de algum religioso ser pego em flagrante pelo bafômetro das operações “Lei Seca”, e, em público, ou pela imprensa, receber a injusta pecha de pinguço.
Poderia a lei ser benevolente nessa circunstância?
Um amigo que conhece o Direito, o Divino e as delícias de um bom trago me responde com observação ferina:
- Não há como não concordar. É mais fácil aceitar a renúncia de um papa que renunciar a um bom vinho.
Depressa com a presa
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Bem-vindo a 2013
Antes tarde que muito tarde.
Somente hoje cri: São Luís tem frota de carros e motos maior que a cidade.
E todos decidiram ir às ruas e avenidas nesta segunda-feira, e celebrar o primeiro dia do ano.
Primeiro? Sim. Antes do “Lava-Pratos” de Ribamar nenhum ludovicense reconhece oficialmente o suspiro derradeiro do ano que passou.
Somente hoje cri: São Luís tem frota de carros e motos maior que a cidade.
E todos decidiram ir às ruas e avenidas nesta segunda-feira, e celebrar o primeiro dia do ano.
Primeiro? Sim. Antes do “Lava-Pratos” de Ribamar nenhum ludovicense reconhece oficialmente o suspiro derradeiro do ano que passou.
E quanto ao trânsito, tem gente que saiu de casa
pela manhã e não sabe, até agora, se avançou o primeiro sinal ou retorna a
tempo do Big Brother.
Falta sustança
O peso da rede
Folia em pratos limpos
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Furo na arca
O drama climático em São Luís pode ser mais
crítico que sinalizou o dilúvio de quarta-feira.
A “onda” de tombamentos forçados na cidade pode ter sido provocada por fenômeno ocasional, e não necessariamente por influência do inverno, diz meteorologista em e-mail a Cuscuz Delivery.
Mas, afinal, de qual lado esse sicrano está?
Do céu ou do inferno?
A “onda” de tombamentos forçados na cidade pode ter sido provocada por fenômeno ocasional, e não necessariamente por influência do inverno, diz meteorologista em e-mail a Cuscuz Delivery.
Mas, afinal, de qual lado esse sicrano está?
Do céu ou do inferno?
Tamos ligadão, mano!
Cuscuz Delivery foi às ruas de São Luís e ouviu
a comunidade sobre o tema: “o Maranhão paga a segunda tarifa de energia mais
cara do país”. Confira o que dizem os consumidores:
- Fiquei chocada e rebocada quando soube. Até ia lavar os pratos em Ribamar, mas vou ficar aqui em casa lavando a roupa suja... Máquina?!!! Vô é esquentar o bucho no tanque... (Lindinalva, doméstica)
- Sempre achei que a conta da minha patroa vinha muito alta. Só ligo o ar-condicionado quando ela não tá em casa... (Dorinha, diarista)
- Ar-condicionado? Que é isso?!!!... (Pingo, biscateiro)
- Vou convidar os irmãos a assistirem os nossos cultos no escuro. Daí virá a luz da salvação... (Pontes, pastor)
- Sei fazer “gato” de bigode e sem bigode; e “gata” também (Serjo, eletricista)
- Não tenho culpa se a rapaziada fica ligadona na minha batida... (Roddy Lan, DJ)
- Esse pessoal tem mania besta de querer alumiar o mundo. Isso prejudica deveras e muito meu serviço... (Paulo Plimplim, batedor de carteiras)
- Quem chega muito elétrico aqui, logo arreia as bateria... (Custódia, arrumadeira de motel)
- Com certeza, é resultado da influência do meteorito russo no campo gravitacional da Terra... (Arquimedes, astrônomo amador)
- Meus pastel e suco dão mais energia que esse tal de festifudi, sacou?... (Eyclyson, vendedor de bikelanche)
- Que eu tenho com isso? O governo paga meu consumo... (Nonato, autônomo)
- É preciso afastar essa energia negativa, meu filho!... (Clarice, espírita)
- Nós, políticos, temos muita energia para dar ao nosso eleitorado. Podem pegar à vontade... (A.B.C., ex-candidato a vereador)
- Fiquei chocada e rebocada quando soube. Até ia lavar os pratos em Ribamar, mas vou ficar aqui em casa lavando a roupa suja... Máquina?!!! Vô é esquentar o bucho no tanque... (Lindinalva, doméstica)
- Sempre achei que a conta da minha patroa vinha muito alta. Só ligo o ar-condicionado quando ela não tá em casa... (Dorinha, diarista)
- Ar-condicionado? Que é isso?!!!... (Pingo, biscateiro)
- Vou convidar os irmãos a assistirem os nossos cultos no escuro. Daí virá a luz da salvação... (Pontes, pastor)
- Sei fazer “gato” de bigode e sem bigode; e “gata” também (Serjo, eletricista)
- Não tenho culpa se a rapaziada fica ligadona na minha batida... (Roddy Lan, DJ)
- Esse pessoal tem mania besta de querer alumiar o mundo. Isso prejudica deveras e muito meu serviço... (Paulo Plimplim, batedor de carteiras)
- Quem chega muito elétrico aqui, logo arreia as bateria... (Custódia, arrumadeira de motel)
- Com certeza, é resultado da influência do meteorito russo no campo gravitacional da Terra... (Arquimedes, astrônomo amador)
- Meus pastel e suco dão mais energia que esse tal de festifudi, sacou?... (Eyclyson, vendedor de bikelanche)
- Que eu tenho com isso? O governo paga meu consumo... (Nonato, autônomo)
- É preciso afastar essa energia negativa, meu filho!... (Clarice, espírita)
- Nós, políticos, temos muita energia para dar ao nosso eleitorado. Podem pegar à vontade... (A.B.C., ex-candidato a vereador)
Estado de choque
Limpando a barra
Namoro sem fim
Periga beijar a marca do pênalti o namoro
do Moto Clube com Kleber Pereira.
Muito sofá, muito agarra-agarra, e nada.
Caso o casório não venha nos próximos dias, capaz do jogador entrar para o time dos velhinhos bons de bola.
Só por curiosidade.
O “garotão” já bateu as chuteiras na trave dos quarenta, não?
Muito sofá, muito agarra-agarra, e nada.
Caso o casório não venha nos próximos dias, capaz do jogador entrar para o time dos velhinhos bons de bola.
Só por curiosidade.
O “garotão” já bateu as chuteiras na trave dos quarenta, não?
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Chame o call center
Ou a matemática do consumidor piora a cada
dia, ou a de certas empresas não para de melhorar.
A Cemar diz ter recebido 3.000 ligações com relatos de problemas elétricos após o dilúvio de quarta-feira em São Luís.
Salvo engano, a companhia não possui 3.000 equipes de atendimento no Estado. Parece lógico presumir:
Há quatro dias boa parte da capital tateia no escuro, ou procura vela e saída do sufoco.
Três mil ligações? Belo investimento no call center.
A Cemar diz ter recebido 3.000 ligações com relatos de problemas elétricos após o dilúvio de quarta-feira em São Luís.
Salvo engano, a companhia não possui 3.000 equipes de atendimento no Estado. Parece lógico presumir:
Há quatro dias boa parte da capital tateia no escuro, ou procura vela e saída do sufoco.
Três mil ligações? Belo investimento no call center.
Nossa origem
A Veneza da pobreza
A “grande ideia” teria emergido após o
dilúvio de quarta-feira, e o ressurgimento de canais a céu aberto.
Sopram ao ouvido do prefeito: decrete São Luís a “Veneza do Nordeste”.
Os “sopradores” apresentam motivo imbatível, segundo eles, para confiscar o título de Recife.
- Veneza e São Luís estão afundando, inexoravelmente!
Sopram ao ouvido do prefeito: decrete São Luís a “Veneza do Nordeste”.
Os “sopradores” apresentam motivo imbatível, segundo eles, para confiscar o título de Recife.
- Veneza e São Luís estão afundando, inexoravelmente!
E traíra?
Corre em Brasília piada na qual o deputado
Domingos Dutra (PT-MA) é citado como motivo da desistência de Marina Silva ao
nome do partido que lançará nos próximos dias.
A denominação “Rede”, dada como certa, foi abolida por completo depois que a ex-ministra do Meio Ambiente soube da observação:
- Que diacho de Rede é essa que só pega piaba?
A denominação “Rede”, dada como certa, foi abolida por completo depois que a ex-ministra do Meio Ambiente soube da observação:
- Que diacho de Rede é essa que só pega piaba?
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